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Greve por direitos dos trabalhadores paralisa a Itália

Centenas de milhares de trabalhadores aderiram à greve, convocada por confederação sindical

Centenas de milhares de trabalhadores em toda a Itália aderiram a uma greve convocada nesta sexta-feira (6) pela maior confederação sindical do país em protesto contra o que o sindicato descreveu como ataques aos direitos dos trabalhadores.

A confederação sindical CGIL promoveu manifestações em mais de 100 cidades maiores e menores, como parte de sua quarta greve geral desde que o governo de centro-direita do primeiro-ministro Silvio Berlusconi venceu as eleições em 2008.

Escolas e transportes públicos ficaram paralisados ou parcialmente paralisados pela manhã. Os trens e o tráfego aéreo foram interrompidos por paralisações de quatro horas no meio do dia.
Em Roma, o metrô ficou fechado, poucos ônibus circularam nas ruas e o tráfego foi prejudicado por manifestações no centro da cidade. Estudantes e pessoas que trabalham com contratos temporários de curta duração ocuparam a principal estação de trens.

"Estamos lutando pelo direito de trabalhar", disse a manifestante Maria Rafanelli. "Os jovens sempre têm contratos temporários. Dentro em pouco, é possível que não tenham trabalho nenhum."

"A greve de hoje visa mudar o equilíbrio de poder em relação ao governo, que pensa que não é preciso mudar nada na redistribuição de rendas em nosso país", disse em Nápoles uma líder da CGIL, Susanna Camusso.

A confederação sindical quer garantias de benefícios-desemprego para trabalhadores com contratos de trabalho temporário, a simplificação do sistema de contratos de trabalho e uma redução no imposto de renda cobrado de assalariados e aposentados, redução essa que seria financiado por um aumento na taxação da renda financeira.

Camusso acusou o governo de promover "a mentira deslavada de que a crise já terminou e que tudo está indo muito bem".

O desemprego na Itália não é especialmente alto pelos padrões europeus: está em 8,3 % , contra a média de 9,5% na União Europeia, mas chega a quase 30 % entre os jovens e milhões de pessoas ocupam cargos temporários tendo pouca segurança no emprego.

Fonte: Agência Estado - 06/04/2011

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