Dilma quer abrir “caixa-preta” das montadoras para saber o lucro real das empresas no Brasil
Empresas estão embolsando os bilhões dados pelo governo, mas não estão repassando isso para o consumidor. Resultado: o carro brasileiro continua o mais caro e o país o lugar onde as multinacionais mais lucram no mundo
Depois de atacar a ganância dos bancos ao exigir a redução de juros, o governo Dilma Roussef agora quer acabar com a farra das montadoras. A presidente vai exigir que as multinacionais joguem luz sobre suas contas para saber realmente qual é o lucro dessas empresas. Apesar de ser o setor que mais recebeu incentivos do governo, os carros brasileiros continuam como os mais caros do mundo e o Brasil o lugar onde mais as empresas lucram.
Para ter uma ideia, basta ver que 2011 foi o ano em que mais as montadoras remeteram lucros as suas matrizes no exterior: R$ 5.580.000.000,00. Em 2009, no auge da crise financeira mundial, o único lugar onde essas multinacionais não tiveram prejuízo foi aqui. Ou seja, quem está segurando a onda dessas empresas na Europa em crise são os trabalhadores brasileiros.
Porém, na hora de reconhecer isso, as empresas viram as costas e dão de ombros: reajustes salariais e outros benefícios só vem se os trabalhadores fizerem greves e protestos.
Então, já passou do tempo do governo exigir mais comprometimento dessas empresas com país e os trabalhadores.
Vida boa!
Desde 2009, o governo tem aliviado a vida das montadoras com pacotes de ajuda com dinheiro público que preveêm redução de impostos: Veja aqui o valor da ajuda que o governo tem dado às montadoras, sem que elas não apresentem nada em troca:
Novembro de 2008 – pacote de R$ 40.000.000.000,00 para enfrentar a crise internacional;
Junho de 2009 – pacote de R$ 8.000.000.000,00 com redução de IPI de cortes de juros do BNDES;
Dezembro de 2009 – novas linhas de crédito de R$ 139.000.000.000,00 e desoneração fiscal no valor de R$ 3.200.000.000,00;
Julho de 2011 – lançado o Plano Brasil Maior, com R$ 24.500.000.000,00 em desonerações da folha de pagamentos e outros incentivos,
Dezembro de 2011 – novo pacote de R$ 7.000.000.000,00
Abril de 2012 – plano Brasil Maior II – pacto de R$ 60.400.000.000,00, com
R$ 45.000.000.000,00 para o BNDES emprestar
Maio de 2012 - nova redução do IPI no valor de R$ 1.200.000.000,00
Depois de atacar a ganância dos bancos ao exigir a redução de juros, o governo Dilma Roussef agora quer acabar com a farra das montadoras. A presidente vai exigir que as multinacionais joguem luz sobre suas contas para saber realmente qual é o lucro dessas empresas. Apesar de ser o setor que mais recebeu incentivos do governo, os carros brasileiros continuam como os mais caros do mundo e o Brasil o lugar onde mais as empresas lucram.
Para ter uma ideia, basta ver que 2011 foi o ano em que mais as montadoras remeteram lucros as suas matrizes no exterior: R$ 5.580.000.000,00. Em 2009, no auge da crise financeira mundial, o único lugar onde essas multinacionais não tiveram prejuízo foi aqui. Ou seja, quem está segurando a onda dessas empresas na Europa em crise são os trabalhadores brasileiros.
Porém, na hora de reconhecer isso, as empresas viram as costas e dão de ombros: reajustes salariais e outros benefícios só vem se os trabalhadores fizerem greves e protestos.
Então, já passou do tempo do governo exigir mais comprometimento dessas empresas com país e os trabalhadores.
Vida boa!
Desde 2009, o governo tem aliviado a vida das montadoras com pacotes de ajuda com dinheiro público que preveêm redução de impostos: Veja aqui o valor da ajuda que o governo tem dado às montadoras, sem que elas não apresentem nada em troca:
Novembro de 2008 – pacote de R$ 40.000.000.000,00 para enfrentar a crise internacional;
Junho de 2009 – pacote de R$ 8.000.000.000,00 com redução de IPI de cortes de juros do BNDES;
Dezembro de 2009 – novas linhas de crédito de R$ 139.000.000.000,00 e desoneração fiscal no valor de R$ 3.200.000.000,00;
Julho de 2011 – lançado o Plano Brasil Maior, com R$ 24.500.000.000,00 em desonerações da folha de pagamentos e outros incentivos,
Dezembro de 2011 – novo pacote de R$ 7.000.000.000,00
Abril de 2012 – plano Brasil Maior II – pacto de R$ 60.400.000.000,00, com
R$ 45.000.000.000,00 para o BNDES emprestar
Maio de 2012 - nova redução do IPI no valor de R$ 1.200.000.000,00
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