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Anfavea discorda da Fenabrave e mantém projeções otimistas

A Associação Nacional dos Fabricantes de veículos Automotivos - Anfavea preferiu não modificar suas projeções de produção, vendas e exportação para o ano, apesar desta expectativa ter sido revelada por seu presidente, Cledorvino Belini, há um mês. O executivo afirmou na última quinta-feira, 5, durante a divulgação dos resultados do primeiro semestre, que a diretoria da associação preferiu analisar o comportamento do mercado até 31 de agosto, prazo final do desconto de IPI promovido pelo governo, para depois reavaliar, se necessário, as metas para 2012.

Belini deixou claro em coletiva de imprensa que sua visão é oposta à da Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos - Fenabrave, que na terça-feira, 3, divulgou novas estimativas, com índices enxugados.

"Discordamos da Fenabrave e estamos otimistas com relação ao setor. Deveremos encerrar o ano com crescimento na produção e vendas, com exceção ao segmento de caminhões, que passa por dificuldades", disse Belini.

Para o presidente da Anfavea as medidas de incentivo ao consumo de veículos surtiram efeito, pois os estoques retornaram aos níveis normais e o consumidor voltou às lojas. Nem um possível fim do desconto no IPI no mês que vem deverá atrapalhar o mercado, na visão do executivo: "Acreditamos que após 31 de agosto a própria economia voltará a se movimentar como um todo, alavancando não só a venda de veículos mas todos os segmentos, que é o que realmente interessa".

O executivo afirmou esperar retorno do crescimento da produção nos próximos meses: "Os fornecedores de automóveis e comerciais leves, segmento que compõe a maior parte do volume, informam que os pedidos estão fortes, o que indica tendência de retorno do crescimento nos próximos meses".

Nos últimos doze meses foram produzidos 3,3 milhões de veículos nas fábricas brasileiras, abaixo do projetado pela Anfavea no fim do ano passado – a entidade acredita em crescimento de 2% com relação a 2011, para 3,5 milhões de unidades produzidas.

Empregos – O setor contratou 1.949 pessoas em junho e agora emprega 146.932 trabalhadores, nível recorde. Nem os anúncios de PDV, não renovação dos contratos temporários de trabalho, lay-offs e férias coletivas deverão deixar esse saldo negativo, projeta Belini:

"Os PDVs são recursos naturais das montadoras para realocação da produção, transferindo postos de trabalho de uma fábrica para outra, conforme suas estratégias. O importante é que o saldo de empregados cresceu e nossa estimativa é de manutenção ou crescimento até o fim do ano".

Fonte: Auto Data - 05/07/2012

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