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Câmara Municipal de Curitiba tem 50% de renovação

Urnas mudam composição de forças na Câmara. PSC conquistou seis cadeiras e será a maior bancada na Casa. PSDB encolheu de 13 vereadores para quatro em 2013. Urnas mudam composição de forças na Câmara

A composição das bancadas da Câmara de Curitiba será completamente diferente na próxima legislatura. O PSC, que contava com apenas um vereador, conquistou seis cadeiras e será a maior bancada da Casa a partir de 2013. Por outro lado, o PSDB, que na atual legislatura conta com 13 vereadores, conseguiu eleger apenas quatro.

Além do PSC, outros partidos melhoraram sua situação na Câmara. PSB, PV, PPS e PDT ganharam mais uma cadeira cada. Sem representação atualmente na Casa, PTB e PSDC fizeram dois vereadores cada um. Outro novato na Câmara, o PMN elegeu um vereador. No grupo dos que encolheram na Câmara, além do PSDB, estão o PSD, o DEM, o PMDB e o PRP.

Na avaliação do cientista político Luiz Domingos Costa, do grupo Uninter, a ascenção do PSC e a queda do PSDB são resultado de um mesmo fenômeno. De acordo com ele, a presença do candidato de um determinado partido serve como um “atalho cognitivo” na escolha do verea¬¬dor. Se o eleitor opta por votar no prefeito de um partido, a tendência é que ele escolha um vereador da mesma legenda. O sucesso de Ratinho Jr. (PSC) na eleição e a ausência de uma candidatura majoritária do PSDB influenciaram num resultado nas urnas favorável para o PSC e ruim para os tucanos.

Base em minoria
Apesar da derrota de Luciano Ducci (PSB), os partidos que apoiaram a candidatura à reeleição do prefeito conseguiram a maioria das cadeiras da Casa. Ao todo, as legendas da coligação pró-Ducci ficaram com 23 vagas – seis a menos que na composição atual. Os partidos que apoiaram o candidato Gustavo Fruet (PDT) conquistaram oito lugares – dois a mais do que possui atualmente. Da coligação de Ratinho Jr. (PSC), apenas o PSC elegeu vereadores. Com esse quadro, tanto Ratinho Jr. quanto Fruet terão de construir alianças para ter maioria na Casa. O que deve ocorrer já durante a campanha para o segundo turno, quando começarão a ser costurados os apoios.

Um aspecto que se destaca da eleição deste ano é a fragmentação da Câmara: ao todo, 16 partidos estarão representados na Casa, a maioria deles com duas cadeiras ou menos. Hoje, são 14 partidos com representação. Para Costa, isso será uma vantagem para o prefeito eleito, uma vez que o “custo” da atração de bancadas menores acaba sendo menor do que a cooptação de grupos maiores. “Um partido com apenas um vereador não tem condições de exigir uma secretaria, por exemplo”, diz Costa.

Velhos perfis
Apesar da mudança na formatação das bancadas na Câmara, a taxa de renovação foi a mesma da eleição de 2008: de 38 cadeiras, 18 serão ocupadas por novatos. Mas a mudança de quase 50% da composição da Câmara não significa uma alteração no perfil dos vereadores de Curitiba.

Para Costa, as relações dos integrantes do Legislativo curitibano com a comunidade continuará basicamente a mesma. Um exemplo é a saída de Julião Sobota (PSC) e a entrada de Paulo Rink (PPS) – ambos ligados ao clube Atlético Paranaense. Outro exemplo é a derrota de Roberto Hinça (PSD) e a vitória de Edmar Colpani (PSB) – ambos radialistas.



Fonte: Gazeta do Povo - 08/10/2012

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