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Força Sindical do Paraná presta solidariedade à luta dos professores estaduais

Central participou da assembleia da categoria que lotou o Estádio  da Vila Capanema para debater rumos da greve que já dura 41 dias

Em solidariedade à luta dos professores estaduais, a Força Sindical do Paraná participou da assembleia da categoria na manhã desta quarta-feira (04), que aconteceu no Estádio da Vila Capanema, em Curitiba. Mais de 25 mil professores de todo o estado lotaram o estádio para deixar claro que a greve continua enquanto suas reivindicações não forem atendidas.

“Estamos aqui para  trazer nosso apoio aos professores. Essa luta não e só deles, mas sim de toda a população já que a educação é um dos pilares para se construir uma sociedade mais justa”, disse o presidente licenciado da Força PR, Nelson Silva de Souza, o Nelsão da Força.

 A mobilização dos professores já vem desde do final do ano passado, quando o governo  do PSDB não pagou o terço de férias e mais R$ 96 milhões devido a rescisões de professores  temporários. Além disso, a categoria também reivindica melhores condições de trabalho, o fim dos cortes no orçamento das escolas e turmas menores.

90% da população apoia a greve dos professores
Segundo pesquisa do instituto Paraná Pesquisas,  divulgado ontem (03), 90% da população paranaense apoia a greve dos professores.

“O governo judicializou as negociações e não era necessário. Ocorre que não há condições de retorno sem que algumas reivindicações sejam atendidas, como a superlotação das salas, a contratação de professores, e a distribuição de turmas. Há ainda os pagamentos atrasados e e as progressões e promoções”, diz o professor Hermes Leão Silva, presidente da APP – Sindicato.

Invasão da Assembleia Legislativa e deputados no camburão
Além de não cumprir com suas obrigações, o governo também tentou aprovar no começo do ano, na  Assembleia Legislativa,  um pacote de medidas que previa mais cortes no orçamento e a tomada dos R$ 8 bilhões da previdência dos professores para pagar outras despesas governamentais.

O pacote gerou mais polêmica devido a tentativa do governo de atropelar os trâmites legais  e aprovar as medidas sem antes debater o assunto com a sociedade – prática que ganhou o apelido de “tratoraço”.  “Um projeto que mexe com a vida de tanta gente não pode ser votado em 24 horas”, protestou o deputado Tadeu Veneri, da oposição ao governo.

Sem outra alternativa já que o governo se negou a dialogar e debater, os professores invadiram a Assembleia Legislativa no último dia 10 de fevereiro  e impediram a realização da sessão plenária que iria votar a aprovação do projeto.  Foram três dias acampados dentro e fora da assembleia. Com o plenário ocupado, os deputados transferiram a sessão para o restaurante da casa para tentar votar o pacote. Em uma cena que entra para a história da política paranaense, os deputados, com receio dos manifestantes, chegaram a assembleia dentro de um camburão e polícia.  Como a pressão se manteve, o governo recuou e retirou a proposta. Porém, o impasse permanece com os professores ainda hoje acampados em frente ao Palácio do Governo.

Assista na MetalTV, como foi a assembleia dos professores, clicando aqui.
 

 

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