Outubro Rosa: Força Paraná e SMC entram na luta pelo combate ao câncer de mama
* EXCLUSIVO ASSOCIADAS SMC E DEMAIS ENTIDADES FILIADAS À FORÇA PARANÁ
A Força Paraná e o SMC estão juntos com as mulheres no combate ao câncer de mama.
A conscientização das associadas das entidades filiadas à central e demais mulheres da sociedade será intensificada no mês de outubro. Nas ruas, sindicatos, empresas e fábricas: o objetivo é informar sobre este tipo de câncer, que atualmente no Brasil, é o principal responsável pela morte de pessoas do sexo feminino.
Tudo começa por você mesma! Faça seu autoexame, exame clínico e mamografia!
A detecção precoce ainda é a maior arma na luta pela vida quando se trata de câncer de mama porque oferece a melhor chance de obter um tratamento bem-sucedido.
É bom saber
- Segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 25% dos casos novos a cada ano.
- A cada 18 minutos, no Brasil, uma mulher morre vítima desta doença.
- O risco de uma mulher desenvolver câncer de mama aumenta com a idade
- Atualmente, no Brasil, o câncer de mama é o principal responsável pela morte de pessoas do sexo feminino, correspondendo a 15% das mortes por câncer entre as mulheres.
- Ao contrário do que é dito popularmente, a maioria dos cânceres de mama não são familiares ou hereditários, esses representam apenas 5 a 20% dos casos. A hereditariedade desempenha um papel muito mais relevante nos casos de doenças cardíacas, psiquiátricas, auto-imunes e reumáticas do que no câncer.
- Os estudos indicam que os fatores ambientais são responsáveis por pelo menos 80 % dos casos de câncer de mama.
- O método mais eficaz de detecção é o exame preventivo
No Chuveiro ou Deitada:
Coloque a mão direita atrás da cabeça. Deslize os dedos indicador, médio e anelar da mão esquerda suavemente em movimentos circulares por toda mama direita. Repita o movimento utilizando a mão direta para examinar a mama esquerda.
Diante do Espelho:
- Inspecione suas mamas com os braços abaixados ao longo do corpo
- Levante os braços, colocando as mãos na cabeça. Observe se ocorre alguma mudança no contorno das mamas ou no bico.
- Repita a observação, colocando as mãos na cintura e apertando-a. Observe se há qualquer alteração.
- Finalmente, esprema o mamilo delicadamente e observe se sai qualquer secreção. A observação de alterações cutâneas ou no bico do seio, de nódulos ou espessamentos, e de secreções mamárias, não significa necessariamente a existência de câncer.
O que procurar?
• Caroços (nódulos).
• Abaulamentos ou retrações da pele e do complexo aréolo-mamilar (bico do seio).
• Secreções mamilares existentes.
Importante:
• O autoexame das mamas não substitui a consulta de rotina que deve ser feita ao mastologista.
Exame clínico: exame realizado por profissional de saúde treinado. Consiste na observação e palpação das mamas e axilas, no caso de suspeições ou paciente com fator de risco, o médico deverá pedir um exame mais detalhado.
Mamografia: exame realizado em um mamógrafo, onde as mamas são prensadas em placas e radiografadas para poder ter uma melhor percepção de pequenas alterações nas mamas e porções axilares, eficaz nos casos iniciais. Quando o diagnóstico é feito dessa forma, ainda no início da formação do tumor, as chances de cura são muito maiores, descartando a necessidade de retirada da mama para o tratamento. Apesar de ser um método eficaz, a mamografia não descarta o exame clínico feito pelo ginecologista ou mastologista, já que alguns nódulos, apesar de palpáveis, não são detectados pela mamografia.
Câncer de Mama
É o crescimento desordenado das células que formam os tumores, os quais podem ser benígnos ou malígnos (câncer). Fruto da divisão celular, os tumores benígnos crescem até um determinado tamanho e param, enquanto que os tumores malígnos crescem descontroladamente, invadindo as células normais à sua volta. As células malígnas podem também afetar a circulação e chegar a outros locais do corpo, bem distantes do tumor inicial, originando as metástases.
O que resulta desse processo desordenado de crescimento celular é uma produção em excesso dos tecidos do corpo (podendo ser processos inflamatórios, infecciosos ou mesmo o crescimento de células benígnas), formando um tumor.
Quanto mais rápido e precoce o diagnóstico, menor é a chance de comprometimento em outros órgãos (gânglios linfáticos, ossos, pulmão, medula, fígado, rins, intestino, dentre outros) e maior a possibilidade de cura da paciente.
Assim sendo, todas as mulheres, e não só aquelas que podem possuir fatores de risco, devem ser estimuladas à realização de exame clínico e mamografia como exame de rotina após os 35 anos de idade.
Sintomas
- Alterações no aspecto da mama, aréola e mamilos e axilas como: dor, sensibilidade incomum, enrugamento e endurecimento da mama. De uma forma palpável na mama tais alterações são o nódulo (caroço) ou o tumor, também verificado na axila e na proximidade das costelas.
- Podem ser dolorosos ou sem dor;
- Dependendo do tipo e estágio podem aparecer: retrações na pele, abaloamentos, a pele pode ficar com o aspecto de casca de laranja;
- Saída pelo mamilo de liquido sanguinolento e mal cheiroso, aparição de feridas (ulceração) que não cicatrizam na pele da mama ou ainda inchaço, quentura e vermelhidão.
- Modificação de formato e/ou tamanho das mamas, deixando-as assimétricas.
Tratamento do câncer de mama
Os tratamentos para o câncer de mama resumem-se em clínicos e cirúrgicos. Os cirúrgicos envolvem os tratamentos conservadores, aqueles que preservam a mama como as tumorectomias, quadrantectomias e os radicais – conhecidos como mastectomias.
A maioria dos cânceres de mama podem “metastatizar” para a axila, portanto a avaliação axilar pode ser feita através do linfonodo axilar ou dissecção axilar quando a sentinela possui células neoplásicas. Hoje em dia, há uma modalidade conhecida como oncoplásticas, ou seja, tratamentos conservadores que usam técnicas de cirurgia plástica para o tratamento do câncer de mama.
Com isso obtém-se um tratamento oncologicamente eficaz e permite-se um efeito estético satisfatório para a paciente, mesmo porque este tratamento permite igualar cirurgicamente a mama contralateral. Nos casos das mastectomias é importante salientar que todas as mulheres têm o direito da reconstrução mamária.
O tratamento clínico envolve vários tipos de medicamentos chamados quimioterápicos e hormonioterápicos, cada qual com sua função e efeito colateral.
Além disso, existe a radioterapia que deve ser empregada na sequência do tratamento cirúrgico, conservador ou em casos específicos de câncer avançado.
De maneira geral é importante dizer que hoje, o tratamento é muito individualizado, portanto cada caso será estudado particularmente e receberá um tratamento específico. Portanto, não se assustem se alguém passar por um tratamento diferente do seu. Lembre-se: cada caso é um caso!
Estágios de Câncer
Para sabermos se um tumor está avançado ou não, há uma classificação dos tumores, criado pela União Internacional Contra o Câncer (UICC), denominado estadiamento, baseado no fato de que os tumores seguem um curso biológico comum. Esta avaliação tem como base a dimensão do tumor, a avaliação da extensão aos linfonodos e a presença ou não de metástases para outras partes do corpo. Após a avaliação destes fatores, os casos são classificados em estágios que variam de I a IV graus crescentes de gravidade da doença.
Fatores de risco
Os fatores de risco envolvem a paciente da seguinte maneira:
- Comportamento alimentar, comportamento corporal e carga genética pessoal e familiar.
- O câncer de mama é mais comum em mulheres acima de 50 anos. Quanto maior a idade maior a chance de desenvolver este câncer. Mulheres com menos de 20 anos raramente têm este câncer.
- Para certas pacientes, o histórico familiar é considerado como indício de fator de risco, mas isso não quer dizer que esta paciente necessariamente terá câncer, logo essa informação deverá ser levada em consideração cuidadosamente:
- Parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram a doença antes da idade de 50 anos, ou antes, da menopausa;
- Parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) que tiveram câncer de mama bilateral ou câncer de ovário;
- Histórico familiar de câncer de mama masculino na família aumenta a chance de ter a doença;
- Portadoras de lesões pré-malignas, isto é, quem já teve câncer de mama ou de ovário previamente;
- Ter feito biópsias, mesmo que para condições benignas, está associado a um maior risco de ter o câncer de mama reincidente;
- Histórico de exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos. Tratamento que era feito para doenças benignas na região do tórax, atualmente esse procedimento é praticado estritamente a tumores. Aos que necessitaram irradiar a região do tórax ou das mamas têm o risco de desenvolver câncer de mama;
- Histórico ginecológico: Nuliparidade – não ter tido filhos;
- Engravidar pela primeira vez tarde (após os 35 anos) é fator de risco;
- Menstruar muito cedo (com 11 anos ou antes) ou parar de menstruar muito tarde, acaba expondo a mulher mais tempo aos hormônios femininos aumentando assim o risco;
- Exposição excessiva a hormônios: Terapia de reposição hormonal (hormônios usados para combater os sintomas da menopausa);
- Uso de anticoncepcional oral (pílula) tomado por muitos anos;
- Mulheres obesas têm mais chance de desenvolver câncer de mama, principalmente quando este aumento de peso se dá após a menopausa ou após os 60 anos. Manter-se dentro de um peso ideal, principalmente após a menopausa diminui o risco deste tipo de câncer;
- Manter o peso corporal numa faixa saudável
- Seguir uma dieta com baixo teor de gordura animal e pouca carne vermelha, com grande quantidade de legumes, verduras e frutas;
- Praticar exercícios físicos regularmente
- Não fumar – lembrando sempre que existe uma relação de vários outros tipos de câncer provenientes do habito de fumar;
- Limitar o uso de bebidas alcoólicas;
- Evitar o estresse que gera fadiga, ansiedade, insônia, náusea, irritabilidade;
- Procure terapias alternativas – massagens relaxantes, prática de meditação, yoga, acupuntura, aurículo terapia, para melhor superar toda a dureza e a dificuldade do seu dia-a-dia.
Se o câncer de mama for detectado em seu estágio inicial, estiver pequeno e não tiver se alastrado para os nódulos linfáticos sob o braço, sempre há uma melhor chance de cura do que quando o câncer é descoberto em estágio mais avançado, tem um tamanho maior e se alastrou para os nódulos linfáticos. Em uma etapa avançada, é mais provável que algumas células cancerígenas tenham se deslocado e se instalado em outros órgãos do corpo, o que torna seu tratamento e curo muito mais complexos.
E você, já fez seu autoexame este mês?
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Local de Retirada: Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. Rua Lamenha Lins 981
*Válido enquanto durarem os estoques
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