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Grávidas de Curitiba não devem trabalhar nem ir à escola

Todas as mulheres grávidas de Curitiba devem se manter afastadas do trabalho e das escolas até o dia 5 de setembro. A recomendação foi decidida ontem pelo Comitê Municipal de Prevenção e Controle da Nova Gripe e atinge, pelo menos, 1,2 mil grávidas da cidade. Esse é o número das mulheres atendidas pelo Programa Mãe Curitibana, da prefeitura, sem contar as gestantes atendidas pela rede privada de saúde.

A gestação, assim como a obesidade, é o principal fator de risco que pode levar à morte de pacientes com a gripe A (H1N1), de acordo com o primeiro boletim de análise epidemiológica da nova gripe no Paraná, divulgado ontem pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Do total de casos, as gestantes respondem por 15,2% dos óbitos confirmados por fator de risco no Estado. Dos 498 casos da doença registrados em Curitiba, 29 eram gestantes e uma delas morreu.

Segundo o vice-prefeito e secretário municipal da Saúde, Luciano Ducci, que coordena as atividades do comitê, o afastamento deve funcionar como uma proteção adicional às gestantes.

“Se elas não vão ao trabalho e à faculdade, obviamente também não devem se expor em outros lugares com tráfego intenso de pessoas”, ressalta. Pegar ônibus em horário de maior fluxo ou viajar é desaconselhado.

Durante o prazo de 15 dias de afastamento das grávidas, a Secretaria Municipal de Saúde pretende verificar como evoluirá a situação epidemiológica da doença no município.

“A medida, que é de precaução, foi tomada considerando a situação de outros estados e estudos que demonstram o maior fator de risco entre gestantes”, explica a médica infectologista da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm. Outras recomendações são lavar as mãos com frequência e não compartilhar objetos, como talheres, copos e celulares.

Na semana passada, outra medida, dessa vez do governo estadual, já havia sido tomada para proteger as grávidas dos riscos do vírus H1N1. Resolução da Sesa recomenda a transferência temporária das funcionárias gestantes para setores em que não fiquem expostas a pacientes com síndrome gripal e ao público em geral.

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Do total de 96 casos confirmados de gestantes no Paraná, 11 estavam no primeiro trimestre de gestação, outras 41 grávidas no segundo trimestre e 43 no terceiro trimestre - uma gestante teve idade gestacional ignorada.

No Brasil

Em Minas Gerais, a sexta vítima fatal da nova gripe, divulgada ontem, foi uma gestante de 22 anos. O estado do Amazonas também registrou a primeira morte pela doença. Trata-se de uma professora de 58 anos.

Retorno adiado

Temperaturas baixas e recomendação da Procuradoria Geral da República levaram escolas e faculdades das regiões noroeste e norte do Paraná a adiarem a volta às aulas por mais uma semana.

Decidiram pela nova suspensão a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e pelo menos 20 municípios da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep). Votaram contra o fechamento das escolas e creches os municípios de Astorga, Atalaia, Ivatuba, Marialva e Maringá.

Outro motivo que levou a Unicentro a rever a decisão de volta às aulas foi a informação que a regional de saúde de Irati está com a capacidade de atendimento esgotada em decorrência de casos suspeitos da gripe A (H1N1).

Escolas e creches de Londrina também voltam apenas no dia 31, assim como a Universidade Estadual de Londrina. UFPR, UTFPR e UEM voltam às aulas no dia 24.

Fonte:Paraná Online

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