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Empresas do Paraná lideram ganhos no Sul

As empresas paranaenses demonstraram fôlego e vitalidade em 2008 e ganharam espaço entre os melhores desempenhos da elite empresarial da Região Sul. As 100 maiores companhias do Paraná ostentam indicadores superiores aos das empresas do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, segundo o ranking 500 Maiores do Sul, divulgado ontem em Porto Alegre, na edição Grandes&Líderes da Revista Amanhã. O levantamento é feito há 19 anos pela revista gaúcha, com o respaldo técnico da consultoria Pricewater house Coopers (PwC).

Pelo quarto ano consecutivo, o grupo das maiores do Paraná fecha o ano com as maiores somas de patrimônio líquido, lucro e Valor Ponderado de Grandeza (leia nesta página), além da melhor média de rentabilidade e o menor prejuízo acumulado. “O estado vai consolidando uma posição de crescente liderança na região, com desempenho extraordinário”, observou Carlos Biedermann, sócio da PwC em Porto Alegre.

O setor de serviços tem papel importante nesse desempenho. A maior empresa paranaense, e a segunda maior do ranking regional – atrás apenas do Grupo Gerdau, disparado a maior companhia entre os três estados do Sul –, é a Vivo, cuja sede fica em Londrina. Em seguida, vêm o HSBC e a Copel.

O setor de alimentos e bebidas, com destaque para o agronegócio, continua sendo o dínamo da Região Sul, registra o jornalista Eugênio Esber, diretor da redação da Amanhã. Com safra recorde em 2008, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul responderam por 44% da produção brasileira de grãos. Combinada com a explosão dos preços das comodities agrícolas, a performance do setor resultou em um dado novo: pela primeira vez as cooperativas de produção, somadas, ultrapassaram o setor financeiro no ranking das maiores receitas.

Essa conjuntura foi especialmente favorável no Paraná. Entre as 100 maiores empresas, 17 são cooperativas ligadas ao agronegócio e reúnem receitas de R$ 18,8 bilhões. Com um processo crescente de industrialização, algumas delas aumentaram o faturamento de forma expressiva, caso de Castrolanda (45%), Cooperativa Mista Entre Rios (43,2%), Corol (43%) e Coamo (36,4%).

Menos fôlego

A crise econômica mundial, que oficialmente completou um ano, deve reduzir o fôlego das empresas paranaenses. Um estudo divulgado pelo escritório da PwC em Curitiba mostrou que as companhias tendem a perder rentabilidade. A análise dos balancetes de 21 empresas com ações na Bovespa aponta queda de 14% no lucro somado, no primeiro semestre.

O efeito não é, no entanto, exclusividade local. A maioria das 500 Maiores do Sul, nesse período, já abriu mão de lucro para não perder vendas e participação no mercado. Dos 31 setores listados, 23 tiveram queda de rentabilidade, o que inclui o setor financeiro. Outros seis tiveram rentabilidade negativa. O pior desempenho coube a açúcar e álcool, com margem negativa média próxima de 13%.

Comunicação

No setor Comunicação, Editorial e Gráfica, duas empresas lideram na Região Sul. O grupo gaúcho RBS Comunicações apresentou a maior receita bruta em 2008 (R$ 1,05 bilhão), com uma expansão de 9,04% sobre o resultado anterior. A Sociedade Rádio Emissora Paranaense, da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), da qual faz parte o jornal Gazeta do Povo, teve a maior rentabilidade sobre a receita (34,66%). O jornal também aparece no ranking, na posição 445 de Grandes&Líderes.

Fonte: Gazeta Online

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