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Licença de 6 meses: Dilma quer que todas empresas adotem

"Acatamos a lei da senadora Patrícia Saboya (PDT/CE) que torna obrigatória no serviço público a licença-maternidade de seis meses e lutamos para que as empresas privadas também acatem essa medida"

A ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff defendeu, nesta terça-feira (9), no Congresso Nacional a licença-maternidade de seis meses no serviço privado. A determinação já é obrigatória para o serviço público e opcional para empresas privadas que fazem parte do Programa Empresa Cidadã.

- Acatamos a lei da senadora Patrícia Saboya (PDT/CE) que torna obrigatória no serviço público a licença-maternidade de seis meses e lutamos para que as empresas também acatem essa medida - afirmou em sessão plenária em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, comemorado na segunda-feira (8).

Dilma contou que será avó em setembro e afirmou que sabe o quanto a maternidade traz de compreensão às mulheres.

- Acho lastimável que essa mesma maternidade possa ser usada para desqualificar profissionalmente as mulheres. A luta das mulheres brasileiras na sociedade, na família e no trabalho tem sido secular. Temos plena consciência hoje de que não nascemos para sermos discriminadas. Nascemos para ter os mesmos direitos, oportunidades para receber tratamento igual na vida, na família, na sociedade e no mundo do trabalho, para viver plenamente", completou.

A proposta de emenda à Constituição que determina a licença-maternidade de seis meses no serviço privado está pronta para votação no plenário da Câmara. A proposta também concede o mesmo período de licença para mulheres que adotarem crianças ou adolescentes.

Ministra: "programas do governo Lula garantiram conquistas para nós"
Na mesma sessão, a ministra-candidata, fez um discurso elogiando os programas sociais do governo federal, que, segundo ela, garantiram conquistas para as brasileiras.

- É importante o fato de ser a mulher quem recebe o Bolsa Família. Ela ganha mais autonomia e condições de proteger seus filhos. Elas têm preferência para ser a titular no programa Minha Casa Minha Vida. A mulher protege seu patrimônio para a família e para si mesma. Temos muito orgulho da Lei Maria da Penha. Agressão covarde não pode ficar impune. O governo Lula não vai retroceder na defesa da Lei Maria da Penha - disse.

Candidata do PT à Presidência da República nas eleições de outubro, Dilma Rousseff, defendeu que o cargo seja ocupado por uma mulher.

- Sempre me perguntam se uma mulher está preparada para ser presidente. O Brasil está preparado para ter uma mulher presidente e as mulheres, em geral, estão preparadas para isso. As mulheres são práticas, sensatas e objetivas, isso é indispensável na política. As mulheres são fortes, não se curvam a dor, agüentam sacrifícios e não os temem. E isso é imprescindível se a gente quiser transformar o Brasil - completou.

Dilma Rousseff lembrou que, na sua carreira, foi sempre a primeira mulher a ocupar determinados cargos públicos.

- Fui secretária de Fazenda municipal, primeira-secretária de Energia e Comunicação do Rio Grande do Sul por duas vezes, a primeira ministra de Minas e Energia e a primeira ministra-chefe da Casa Civil. (Fonte: Agência Brasil, no Monitor Mercantil)

Fonte: DIAP

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