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Taxa de desemprego cai para o menor nível em mais de oito anos

A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 6,2% em setembro, ante 6,7% em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a menor taxa mensal da série histórica da pesquisa mensal de emprego, iniciada em março de 2002, de acordo com o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo. O resultado veio abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que iam de 6,40% a 6,80%, com mediana de 6,50%.

O número de ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País somou 22,28 milhões de pessoas em setembro, com aumento de 0,7% ante agosto e alta de 3,5% na comparação com setembro de 2009. Já o número de desocupados somou 1,48 milhão em setembro, com queda de 7,5% ante agosto e recuo de 17,7% ante setembro de 2009.

Segundo Azeredo, o levantamento registrou outro recorde em setembro, mês no qual, pela primeira vez na série histórica, o número de desocupados nas seis regiões ficou abaixo de 1,5 milhão de pessoas, somando 1,48 milhão.

O gerente da pesquisa mensal de emprego do IBGE atribui ao "cenário econômico favorável" o ótimo desempenho do mercado de trabalho metropolitano em setembro. Segundo ele, "a desocupação caiu em função da geração de postos de trabalho, não porque as pessoas desistiram de procurar emprego". Azeredo destacou que houve um conjunto de dados positivos, com queda na desocupação e aumento da ocupação, da formalidade e do rendimento.

Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, cinco registraram, em setembro, a menor taxa de desemprego da série histórica iniciada em março de 2002. A exceção é Recife, cujo recorde foi registrado em março de 2010.

O número de trabalhadores com carteira assinada aumentou 1,0% em setembro ante agosto e subiu 8,6% ante setembro de 2009. Entre setembro do ano passado e igual mês deste ano foram geradas 816 mil vagas formais, enquanto o número total de ocupados, no mesmo período, cresceu em 762 mil pessoas. "Houve mais geração de vagas com carteira do que postos de trabalho, o que significa que houve formalização de pessoas que trabalhavam sem carteira", disse

Rendimento

O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 1,3% em setembro ante agosto e alta de 6,2% na comparação com setembro do ano passado.

A massa de rendimento médio real habitual dos trabalhadores chegou a R$ 33,8 bilhões em setembro, com alta de 2,1% ante agosto e aumento de 10,1% ante setembro de 2009.

Já a massa de rendimento médio real efetivo somou R$ 33,5 bilhões em agosto, com alta de 2,6% ante julho e aumento de 10,5% ante agosto do ano passado. A renda real efetiva sempre se refere ao mês anterior ao da taxa de desemprego.

Fonte: Estadão

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