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Lojas apostam em feirões para “fisgar” o 13.º

A entrada da primeira parcela do 13.º salário deve movimentar o mercado de automóveis neste fim de ano. Muitas pessoas devem aproveitar o dinheiro extra para visitar os tradicionais feirões de veículos em busca de ofertas. Segundo os próprios organizadores, voltar para casa com um carro novo só depende da vontade e do empenho do próprio consumidor, já que quem “chora” na hora da negociação consegue bons negócios.

“Sem dúvida, a primeira parcela do 13.º é um incentivo para o consumidor adquirir um carro. Se houver um feirão com boas opções, o cliente pode aproveitar para visitar e fazer uma boa proposta”, diz Luís Antônio Sebben, gerente-geral da Fe deração Nacional da Distri buição de Veículos Auto motores (Fenabrave) no Paraná.

“O 13.º é um incremento na economia. Muitas pessoas sabem que podem contar com esse dinheiro e antecipam a compra do carro seminovo”, complementa Lidacir Rigon, presidente da Associação de Revendedores de Veículos Automotores no Estado do Paraná (Assovepar), que representa o varejo de usados.

No ano passado, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeco­nômicos (Dieese), cerca de R$ 85 bilhões entraram na economia brasileira com o pagamento do 13.º salário. No Paraná, foram R$ 4,47 bilhões. As cifras deste ano serão divulgadas no início de novembro, mas devem superar as do ano passado.

Algumas montadoras nem esperaram a liberação do benefício para realizar feirões. No fim de semana passado, a japonesa Nissan organizou um pela primeira vez desde que se estabeleceu no Brasil. As pessoas puderam conhecer os modelos no próprio pátio da fábrica, em São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba). De acordo com Rubens Trancoso, gerente comercial da Globo Nissan, uma das três concessionárias da marca em Curitiba, o movimento superou as expectativas.

“O mercado aquecido possibilitou um ótimo movimento. Vendemos cerca de 120 unidades no evento, uma nova estratégia adotada pela marca. Antes, os feirões eram para desovar estoques. Hoje são uma ferramenta para atrair o consumidor”, diz. A Nissan tem hoje 1,5% do mercado nacional e busca elevar sua fatia a 5%. Em Curitiba, a marca tem 2,5% do mercado.

Ofertas

O que mais atrai o consumidor aos feirões são as ofertas. Dependendo do automóvel e do valor, é possível fechar negócio com juro zero, ganhar o emplacamento, IPVA e seguro, garantia estendida de até três anos e parcelamento a perder de vista, com o primeiro pagamento somente em 2011.

Foram alguns desses benefícios que fizeram o analista de suporte Marcelo Martins adquirir, no último sábado, um modelo do novo Uno no feirão da Fiat Barigüi. Ele aproveitou o dinheiro recebido em um processo trabalhista para comprar o carro. “Antes de ir ao evento, fiz uma pesquisa nas lojas. As condições ofertadas no feirão foram mais vantajosas. Eles deram mais opcionais, desconto no pagamento à vista, pagaram emplacamento, IPVA e seguro e ainda me presentearam com um conjunto de tapetes”, afirma.

As montadoras consultadas pela reportagem estão programando novos feirões para o fim de ano, mas os eventos ainda não têm data confirmada.

Fonte: Gazeta Online

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