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PR teve a quarta maior expansão na produção industrial em maio

A produção industrial no mês de maio subiu 3,6% no Paraná, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (6) na Pesquisa Industrial Mensal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o quarto melhor desempenho entre todos os 14 locais pesquisados, ficando atrás apenas de Goiás (15%), Bahia (4,5%) e Amazonas (3,9%), e acima da média nacional de 1,3%.

Em comparação com o mesmo mês de 2010 houve queda de 5,9% no índice do Estado, mas no acumulado do ano, a alta registrada foi de 1,6%. Nos últimos 12 meses, a variação ficou em 8,3%. O avanço da produção se deve principalmente ao setor de veículos automotores (22,4%), impulsionado pela maior fabricação de caminhões e caminhão-trator para reboques, vindo a seguir alimentos (6,7%) e outros produtos químicos (36,9%), por conta do avanço na produção dos itens açúcar cristal e adubos e fertilizantes.

A contribuição negativa mais relevante na formação da taxa geral veio do setor de edição e impressão (-73,9%), pressionado não só pela menor produção dos itens livros didáticos, impressos para uso comercial e jornais, mas também pela elevada base de comparação, uma vez que maio de 2010 o setor cresceu 106,2%.

Os demais resultados negativos foram observados nos ramos de bebidas (-18,7%), de máquinas e equipamentos (-2,8%), de madeira (-7,5%) e de artigos de mobiliário (-7,0%), influenciados em grande parte pela menor produção dos itens cerveja e chope; máquinas para preparação de material têxtil e tratores agrícolas; madeira serrada, aplainada ou polida; e guarda-roupas de madeira, poltronas e sofás de madeira.

Números nacionais

Na passagem de abril para maio de 2011, os índices regionais da produção industrial, descontados os efeitos sazonais, mostraram expansão em 11 dos 14 locais pesquisados. O avanço mais acentuado foi registrado em Goiás (15%), eliminando a queda de 4,6% observada nos dois últimos meses. Bahia (4,5%), Amazonas (3,9%), Paraná (3,6%), Pará (2,7%), São Paulo (1,9%) e Ceará (1,6%) completaram o conjunto de locais com crescimento acima da média nacional (1,3%). Os demais resultados positivos foram registrados na região Nordeste (1,1%), Pernambuco (0,8%), Minas Gerais (0,7%) e Rio Grande do Sul (0,4%). Os locais que apresentaram recuo na produção frente a abril foram Espírito Santo (-0,3%), Rio de Janeiro (-1,8%) e Santa Catarina (-2,4%).

Na comparação com maio de 2010, segundo a qual a produção industrial para o total do país aumentou 2,7%, os índices regionais registraram crescimento em 8 dos 14 locais pesquisados, resultado superior ao de março (quatro locais com expansão) e de abril (seis). Além do aumento no ritmo da produção em maio, houve também influência do efeito calendário, já que maio de 2011 (22 dias) teve um dia útil a mais do que maio de 2010 (21 dias).

Ainda frente ao mesmo período de 2010, em maio deste ano, destacaram-se, com avanços acima da média nacional, Espírito Santo (18,8%), Goiás (9,8%), Amazonas (7,6%), Pará (7,1%), Rio Grande do Sul (5,7%) e São Paulo (3,9%). As demais taxas positivas foram observadas no Rio de Janeiro (0,8%) e em Minas Gerais (0,6%). Por outro lado, Ceará (-10,9%) e Santa Catarina (-9,8%) registraram as quedas mais acentuadas, vindo a seguir Paraná (-5,9%), região Nordeste (-4,6%), Pernambuco (-4,2%) e Bahia (-2,3%).

No acumulado para os cinco primeiros meses do ano, frente a igual período de 2010, 8 dos 14 locais investigados mostraram crescimento na produção. Com avanço acima do 1,8% registrado para o total do país, ficaram Espírito Santo (13,4%), único com taxa de dois dígitos, Rio de Janeiro (3,5%), São Paulo (2,6%), Minas Gerais (2,5%) e Rio Grande do Sul (2,3%). A maior presença de segmentos ligados à produção de bens de capital (para transporte e construção) e de bens de consumo duráveis (automóveis, motos e celulares), além dos avanços nos setores extrativos, farmacêutico e de metalurgia básica, explicaram o desempenho positivo desses locais.

Com avanços menores que a média do país, Paraná (1,6%), Amazonas (0,4%) e Pará (0,2%) completaram o conjunto de locais com taxas positivas nessa base de comparação. Os resultados negativos foram observados em Goiás (-0,8%), Santa Catarina (-3,8%), Pernambuco (-5,2%), região Nordeste (-5,9%), Bahia (-6,7%) e Ceará (-9,8%).

No acumulado nos últimos 12 meses, o indicador da produção industrial para o Brasil mostrou redução no ritmo de crescimento na passagem de abril (5,4%) para maio (4,5%), o que também se refletiu em 13 dos 14 locais pesquisados. As maiores perdas de dinamismo foram registradas no Paraná (de 11,5% em abril para 8,3% em maio), no Ceará (de 0,9% para –1,5%), em Santa Catarina (de 1,5% para -0,4%), na região Nordeste (de 1,6% para –0,2%), em Minas Gerais (de 8,3% para 6,5%) e na Bahia (de -0,5% para -2,0%). Por outro lado, o Rio Grande do Sul, que permaneceu avançando 3,0% nos dois últimos meses, foi o único que não mostrou perda de ritmo entre os dois períodos.

Confira a variação em maio de 2011:

Amazonas – 3,9%

Pará – 2,7%

Região Nordeste – 1,1%

Ceará – 1,6%

Pernambuco – 0,8%

Bahia – 4,5%

Minas Gerais – 0,7%

Espírito Santo - -0,3%

Rio de Janeiro - -1,8%

São Paulo – 1,9%

Paraná – 3,6%

Santa Catarina - -2,4%

Rio Grande do Sul – 0,4%

Goiás – 15%

Brasil – 1,3%

Fonte: Paraná Online

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