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Dieese apura alta da cesta básica em 12 capitais no mês de junho

Em junho, somente cinco das 17 capitais onde o Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica apresentaram queda no valor do conjunto de gêneros alimentícios essenciais, número igual ao apurado em maio.

As quedas ocorreram em Goiânia (-3,23%), Aracaju (-1,84%),Vitória (-1,71%), Rio de Janeiro (-1,19%) e Brasília(-1,14%). Dentre as 12 cidades onde os preços subiram, os destaques foram Florianópolis (4,44%), Fortaleza (3,64%) e João Pessoa (3,02%).

A capital paulista registrou o maior custo para a aquisição dos itens básicos, somando R$ 273,48. Em Porto Alegre, o preço da cesta correspondeu a R$ 272,24 e em Florianópolis ficou em R$ 266,44. As cidades mais baratas foram Aracaju (R$ 183,24), Salvador (R$ 204,69) e João Pessoa (R$206,22).

Mínimo necessário: R$ 2;297,51

Com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação,moradia, saúde, educação, vestuário,higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário.

Em junho, o valor deste mínimo subiu a R$ 2.297,51. Representa 4,22 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545,00, que está ainda muito longe de cumprir o preceito constitucional e mal dá para alimentar, vestir e alojar um indivíduo. Em maio, o valor estimado era bastante parecido, de R$ 2.293,31, ou seja 4,21 vezes o piso em vigor.Em junho de 2010, o menor valor deveria ser de R$ 2.092,36, isto é, 4,1 vezes o mínimo de então, de R$ 510,00.

Variações acumuladas

No primeiro semestre deste ano, apenas Manaus (-0,70%) e Goiânia (-0,87%) apresentam variações acumuladas negativas. Já os maiores aumentos foram anotados em Florianópolis (11,88%), Fortaleza (9,87%), Porto Alegre (7,97%)e João Pessoa (6,17%).

Nos últimos 12 meses, de julho de 2010 a junho deste ano, a variação acumulada é negativa em Salvador (-1,52%) e Aracaju (-0,50%), e as maiores altas ocorreram em Fortaleza (24,20%), Florianópolis (14,62%) e Rio de Janeiro(12,60%).

A exemplo do que ocorreu em maio, também em junho o tomate, item pesquisado em todas as localidades, foi o produto que mais influenciou o aumento no preço da cesta. Dezesseis das17 capitais pesquisadas apresentaram alta neste item, com destaque para Florianópolis (35,97%), Porto Alegre (25,84%) e Curitiba(23,79%).

O preço da banana subiu em nove capitais, uma vez que houve redução na oferta do produto em localidades de menor produção como João Pessoa (14,10%),Manaus (9,06%), Recife (6,91%) e Salvador (5,13%). Em Belém e Florianópolis os preços ficaram estáveis e houve queda em outras seis cidades, particularmente em Curitiba (-45%) e Goiânia (-7,78%).

Oito capitais registraram alta no preço do leite – com destaque para Belém (3,86%), Brasília (3,61%)e Fortaleza (3,59%). Houve estabilidade no Rio de Janeiro, Aracaju e Goiânia enquanto Salvador (-3,30%) e Natal (-3,14%) destacaram-se pela retração.

Fonte: Dieese

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