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Petrobras busca potenciais investidores no continente asiático

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou nesta terça-feira (8) que o futuro da companhia petrolífera será concentrado no Brasil — onde destinará 95% de seus investimentos até 2015.

Em entrevista à Agência Efe, em Tóquio, como parte de uma viagem pelo continente asiático para buscar alianças e potenciais investidores, Gabrielli ressaltou as "enormes oportunidades" do Brasil, país em que a Petrobras prevê aplicar R$ 373,5 bilhões nos próximos quatro anos.

Só 5% dos investimentos da estatal petrolífera serão investidos em operações no exterior, principalmente no litoral ocidental da África e no Golfo do México.

Projetos

Entre os projetos que a Petrobras desenvolve no Brasil está o da refinaria de Abreu e Lima (Pernambuco) — que deverá ter capacidade para processar 230 mil barris diários de petróleo a partir de 2013.

A refinaria nasceu de uma iniciativa binacional com a venezuelana PDVSA, mas em 2007, pela demora da sócia em apresentar os valores comprometidos, a brasileira decidiu começar a construção sozinha.

O prazo para que a PDVSA adquira 40% do capital social da refinaria termina em 30 de novembro. Gabrielli afirmou que a Petrobras aguardará o fim do prazo. "Esperaremos até 30 de novembro, não posso dizer nada mais", limitou-se sobre o futuro da refinaria,

Petróleos Mexicanos

Ele falou ainda sobre a possibilidade de uma aliança com a Petróleos Mexicanos (Pemex). Mas para isso é preciso uma mudança na legislação no México, que atualmente não permite associações estratégicas com outras empresas para produzir petróleo e gás.

"Falamos em inúmeras ocasiões com a Pemex", mas "o problema é que o entorno legal não permite trabalhar a não ser que sejamos uma prestadora de serviços", indicou Gabrielli, quem está à frente da Petrobras há seis anos.

Para uma aliança estratégica com a Pemex "é preciso mudar a lei; temos de esperar", insistiu, e lembrou que no passado já foi cogitada a criação de uma joint venture nos EUA, mas o assunto não avançou também por problemas na legislação.

Investidores internacionais

Gabrielli, que retorna nesta quarta-feira (9) ao Brasil após ter apresentado o plano de negócio da Petrobras em Cingapura, Coreia do Sul e Japão, destacou que o objetivo é buscar parceiros e consolidar relações com os investidores "no longo prazo" que possam aumentar suas participações no Brasil.

Uma das principais unidades de exploração é o pré-sal, as reservas de petróleo no Oceano Atlântico em águas profundas que podem transformar o país em um dos maiores exportadores mundiais, para o que é preciso uma grande infraestrutura.

Gabrielli precisou que em suas reuniões na Ásia não falou somente sobre o pré-sal. "O pré-sal é muito importante para nós, mas representa 2% da produção neste momento", embora deva ganhar peso já que a previsão é que represente "18% em 2015 e 40% em 2020".

Etanol e biocombustíveis

O brasileiro ressaltou a aposta da Petrobras pelo etanol e os biocombustíveis em geral, nos quais investirão R$ 7,1 bilhões nos próximos cinco anos, em um plano de desenvolvimento de uma segunda geração deste tipo de combustíveis eficientes.

No Brasil, o etanol, que começou a ser utilizado nos anos 70, ganhou mercado na indústria automotora e atualmente cerca de 90% dos carros novos saem de fábrica com a tecnologia "flex", que permite a combustão à gasolina e etanol.

Embora a divisão de biocombustível tenha cada vez maior peso, a Petrobras espera dar um grande impulso nos próximos anos para sua produção de petróleo, que prevê elevar dos 2 milhões de barris diários atuais para os 4,9 milhões para 2020.

"O futuro não vai ser cancelado pela crise", ressaltou Gabrielli.

A crise não afetará o setor porque "a maior parte da demanda não vem da Europa, dos EUA e do Japão", mas da China, Índia, Brasil, América do Sul e África.

Fonte: Vermelho

Faturamento da indústria sobe 1% em setembro no 4º mês seguido

O faturamento da indústria registrou crescimento pelo quarto mês consecutivo em setembro deste ano, quando avançou 1% na comparação com agosto, segundo informou nesta terça-feira (8) a Confederação Nacional Indústria (CNI).

No acumulado dos nove primeiros meses ano, a expansão foi de 5,1%, informou a entidade, contra uma elevação de 11,1% em igual período do ano passado. Deste modo, apesar da manutenção do crescimento, há uma desaceleração frente ao ano de 2010.

Emprego industrial e horas trabalhadas

A CNI destacou, porém, que o faturamento da indústria foi o único indicador a mostrar crescimento em setembro. O emprego industrial registrou queda de 0,3% contra agosto deste ano, enquanto que as horas trabalhadas na produção (indicador do nível de atividade da indústria) teve recuo de 1,3%.

"Com exceção do faturamento real, todos indicadores dessazonalizados registraram queda em setembro, frente ao mês anterior", observa a Confederação Nacional da Indústria. O recuo de 0,3% do emprego industrial foi o maior desde abril, revelou a entidade, enquanto que a queda das horas trabalhadas foi a segunda maior de 2011.

Aumento da ociosidade

A Confederação Nacional da Indústria informou ainda que o nível de uso do parque fabril da indústria, indicador conhecido como "utilização da capacidade instalada", recuou 0,6 ponto percentual em setembro, para 81,6%. Em agosto, o indicador estava em 82,2%. Com isso, aumentou o nível de ociosidade da indústria.

Fonte: G1

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