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IBGE prevê estabilidade no mercado de trabalho, diz Cimar Azeredo

Após um período de aumento do desemprego observado entre dezembro e março, os dados de queda da desocupação em abril divulgados, nesta quinta-feira (24), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam tendência de estabilidade no mercado de trabalho, na avaliação do gerente da coordenação de trabalho e rendimento do instituto, Cimar Azeredo.

De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que apontou desemprego de 6% em abril, a taxa de desemprego havia crescido para 5,5% em janeiro, a 5,7% em fevereiro e a 6,2% em março, um movimento crescente e normal para o primeiro trimestre do ano.

"O desemprego parou de subir", disse Azeredo. Segundo ele, a série mensal indica tendência de queda.

"Mas ainda não podemos afirmar", disse Azeredo. Ele ponderou, contudo, que 2012, até agora, "parece ser melhor do que 2011", já que nos quatro primeiros meses de 2012, a taxa média de desemprego foi de 5,9%, patamar inferior aos 6,4% de igual período do ano anterior.

O IBGE observou que, entre março e abril, a população com dez anos ou mais de idade - aquela considerada em idade ativa - cresceu 0,1%, para 41,792 milhões, uma variação menor que a verificada na população ocupada, que, no mesmo período, avançou 0,3%, para 22,313 milhões.
Já a população economicamente ativa - que agrega ocupados e desocupados - foi estimada em 24,2 milhões de pessoas, número estável ante março. Assim, houve uma taxa menor de pessoas entrando no mercado de trabalho no período, enquanto aumentou o número daquelas que conseguiram emprego. Os desocupados somam agora 1,5 milhão de pessoas.

Já o número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado ficou em 11,1 milhões em abril, resultado estável em relação a março. Na comparação com abril de 2011, a expansão foi de 2,8%.

Desde agosto de 2011, quando houve aumento de 7,5% no número de trabalhadores com carteira de trabalho, na comparação anual, o ritmo de expansão da formalização vem caindo.

Rendimento

O IBGE também informou que o rendimento médio real habitual ficou em R$ 1.719,50, o que representou recuo de 1,2% sobre março. Mas o valor é 6,2% maior na comparação com abril de 2011.

A massa de rendimento real habitual dos ocupados no mês foi de R$ 39,4 bilhões, valor 0,9% menor que o total registrado em março, mas 8% maior em relação a abril do ano passado.

Fonte: Valor Econômico

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