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Governo promete proposta sobre PLR até segunda, afirmam centrais

Diante do apelo das centrais sindicais, o governo federal prometeu apresentar até esta segunda-feira (28) uma proposta sobre a isenção do imposto de renda na Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A informação é do secretário Nacional de Finanças da CUT, Vagner Freitas, que participou da reunião das centrais com os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, no Palácio do Planalto, e o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP).

De acordo com os sindicalistas, técnicos do Ministério da Fazenda formularam uma proposta que estabelece um teto para isenção total do IR (Imposto de Renda).mFalta, no entanto, o aval da presidente Dilma Rousseff, que deverá analisar o documento até o fim desta semana.

O principal ponto de divergência entre Planalto e as centrais é em relação ao valor do teto sobre o qual haverá isenção. Os sindicalistas defendem isenção para PLR cujo teto esteja entre R$ 10 mil e R$ 12 mil. O governo estaria disposto a estabelecer um teto de cerca de R$ 6 mil.

"O teto tem de atingir a média dos trabalhadores que representamos, ou seja, quem tem direito a PRL na faixa entre R$ 10 mil e R$ 12 mil", afirmou Freitas.

MP 556

Com a proposta do governo, o tema ficaria de fora da MP 556, que acabou não sendo votada ontem na Câmara por falta de acordo entre os líderes.
Atendendo a um pedido do governo, o deputado federal (PDT-SP), Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, afirmou em nota que irá retirar Emenda Parlamentar, inserida na MP 556, que pede a isenção do IR na PLR.

"A partir da proposta, o governo se comprometeu a negociar rapidamente o tema", disse.
O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que a medida vai beneficiar milhões de trabalhadores.
"Irá ajudar a fomentar o mercado interno", afirmou o presidente sobre a proposta.

Além da isenção do PLR, a MP também incluía a extensão do RDC (Regime Diferenciado de Contratações) para obras do PAC e a ampliação do teto de cobrança da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) na cadeia do álcool.
A MP vence nesta semana, na quinta-feira (31).


Fonte: Folha de S.Paulo

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