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Em Goiás, fiscalização resgata trabalhadores que viviam em curral

Ação de fiscalização realizada no final de abril pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO), pelo Ministério Público do Trabalho e pela Polícia Federal encontrou trabalhadores vivendo em condições análogas a de escravos em um curral na Fazenda Vale do Rio Doce, em Rio Verde (GO). A ação foi motivada por denúncia e resultou na libertação de 17 pessoas. A propriedade foi arrendada por Jailes da Silva Ataídes, que acabou responsabilizado pela situação encontrada. De acordo com a equipe de fiscalização, o empregador chegou a tentar esconder parte dos trabalhadores, mas o ônibus que transportava o grupo quebrou na estrada. A Repórter Brasil tentou, mas não conseguiu encontrá-lo para comentar o flagrante.

Além dos que viviam em um curral, a fiscalização encontrou também trabalhadores alojados em um galpão. Alguns dormiam em espumas colocadas em cima de tijolos. A ação foi coordenada pelo auditor fiscal Roberto Mendes, da SRTE/GO. Além das condições degradantes a que estavam submetido, os empregados também tinham salários atrasados e, por isso, impedidos de deixar o local.

As vítimas foram aliciadas por intermediários, conhecidos como "gatos" nos municípios de Rio Verde (GO) e Rio Doce (GO), próximos à fazenda. Os trabalhadores extraiam madeira de eucalipto e operavam motoserras sem nenhum treinamento ou uso de equipamentos de proteção individual (EPI).

A alimentação era acondicionada de forma inadequada, aumentando riscos de contaminação. Também não havia mesas ou cadeiras para as refeições, nem instalações sanitárias ou água potável.

A fiscalização responsabilizou Jailes da Silva Ataídes, que arrendou a fazenda para extrair a madeira. Jailes pagou as verbas rescisórias no valor total de mais de R$ 70 mil. Os empregados receberam guias para sacar o Seguro Desemprego.


Fonte: Repórter Brasil

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