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Banco Central corta Selic em 0,5 ponto e juros caem para 8,5% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou, nesta quarta-feira (30), a taxa Selic em 0,5 ponto porcentual para 8,5% ao ano. Além de ser a menor taxa de toda a história, ela acionará as mudanças na remuneração da poupança anunciadas pelo governo no início deste mês.
As cadernetas de poupança com depósitos realizados antes de 4 de maio, quando o governo fez as mudanças na remuneração da aplicação continuam em 6% ao ano mais TR (taxa referencial).

Com a queda na Selic para 8,5%, os depósitos feitos depois de 4 de maio serão remunerados pelas novas regras definidas pelo governo federal. Assim, o rendimento da poupança passa a ser atrelado aos juros básicos da economia, rendendo 70% da aplicação, mais a TR.
Com a decisão, o BC diminuiu o ritmo de queda do juro básico da economia ocorrido na reunião da instituição de abril, quando a taxa havia sido reduzida em 0,75 ponto porcentual.

A decisão confirmou a previsão da ampla maioria dos analistas financeiros.
A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 10 e 11 de julho. A ata da reunião desta quarta vai ser divulgada pelo BC na sexta-feira da próxima semana, dia 8 de junho.

Juros reais próximos de 2% ao ano

Com a taxa básica em 8,5% ao ano, o Brasil passou a ter juros reais (após o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses) de 2,8% ao ano, segundo levantamento do economista Jason Vieira, da corretora Cruzeiro do Sul, em parceria com Thiago Davino, analista de mercado da Weisul Agrícola.

Com isso, a taxa real de juros brasileira ficou perto da meta da presidente Dilma Rousseff (2% ao ano), patamar que também é mais próximo da média internacional. A taxa real de juros de 40 países pesquisados pelos economistas está negativa em 0,5% ao ano.

"Com uma elevação em algumas projeções de inflação e diversos cortes de juros, inclusive do Brasil, o país ocupa agora e em todos os cenários o terceiro lugar do ranking como o melhor pagador de juros reais do mundo", informa Jason Vieira em seu estudo. Segundo ele, o primeiro lugar no ranking é ocupado pela Rússia (4,3% ao ano), seguida pela China (3,1% ao ano).

Fonte:DIAP/Agência Estado e G1

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