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Movimento nos feirões mostra que mercado reagiu aos incentivos

Após experimentarem um período de instabilidade e retração nas vendas, os mercados imobiliário e automobilístico ganharam novo fôlego, impulsionados pelas medidas de incentivo do governo – que resultaram na redução das taxas de juros para ambos os setores, ampliação dos prazos de financiamento de 30 para 35 anos para imóveis de até R$ 500 mil e redução do IPI e do IOF dos automóveis. Entre os “termômetros” que indicam o reaquecimento do mercado estão os feirões de carros e imóveis, que movimentaram Curitiba no último fim de semana.

No segmento imobiliário, a Imobiliária Lopes alcançou um Valor Geral de Vendas (VGV) superior a R$ 30 milhões em apenas dois dias em seu “Final de Semana do Imóvel”. Cerca de 600 pessoas passaram pelo evento e mais de 100 unidades foram vendidas. “Temos um universo de 500 clientes com real interesse que passaram pelo evento, mas ainda não fecharam contrato, o que aumenta o potencial de novos negócios pós-feirão”, diz João Paulo Galvão, sócio-diretor executivo da Lopes na Região Sul.

Líder no segmento Minha Casa, Minha Vida, a construtora mineira MRV ofereceu 1,7 mil unidades no Feirão Zera Estoque, iniciado no dia 15. Desde então, vendeu 42 apartamentos, com VGV de R$ 4,5 milhões. Até o dia 30, a expectativa é fechar cerca de 70 contratos, projeta Marcelo Alves, gerente de vendas da MRV. Sozinho, o feirão deve responder por 40% do volume de vendas em meses normais, segundo ele.

Automóveis

O mercado de carros – que ainda enfrenta alta inadimplência e vinha de estoques bastante elevados – parece estar novamente otimista. Pelo menos quatro grandes feirões abriram as portas neste final de semana, registrando resultados superiores aos do ano passado. Segundo Felipe Vinuto, gerente comercial da Ford Center do Alto da XV, o Feirão Chave na Mão vendeu 411 veículos no fim de semana – na edição de 2011, foram 310. “Na Ford Center, os feirões deixaram de representar um ‘plus’ nas vendas e passaram a compor as metas mensais”, diz.

Na Fórmula Renault, os veículos Sandero 1.0 e Duster com câmbio automático estão levando de 45 a 60 dias para serem entregues. Segundo Felipe Allegretti, gerente de vendas da Fórmula Renault da Avenida Marechal Floriano, três fatores foram decisivos para injetar ânimo no mercado de automóveis: “A redução do IPI, o esforço adicional das montadoras, que estão oferecendo bônus e condições especiais de financiamento, somados ao fato de o segundo semestre ser historicamente mais aquecido”.

Ajuste

Para o economista Lucas Dezordi, da Inva Capital, a retração nas vendas dos setores imobiliário e automobilístico serviram para ajustar o mercado, que precisava de alongamento dos prazos e redução das taxas de juros. “O pior do cenário de instabilidade já passou e agora devemos ter a retomada do crescimento, embora mais moderado que as previsões anteriores”, afirma. Ele projeta um crescimento de 6% a 7% no segmento de automóveis neste ano.

Antes de fechar negócio, muita pesquisa e planejamento

Após um ano pesquisando imóveis, preços e condições de pagamento, o médico Luis Fernando Matoso Mendes, de 28 anos, finalmente fechou negócio – ele comprou um apartamento de R$ 270 mil no bairro Cristo Rei durante o Final de Semana do Imóvel da Imobiliária Lopes. “Fiquei dois anos olhando preço e localização e, de um ano para cá comecei, de fato, a buscar algo que se encaixasse no meu gosto e orçamento”, diz.

Mendes destaca o planejamento e a paciência como fundamentais para fazer um bom negócio, e aconselha outros compradores a utilizarem os feirões com uma alternativa extra no processo de pesquisa para a compra. Há cerca de cinco meses ele passou a contar coma ajuda da corretora Nelsi Fontana, que concretizou a venda do imóvel no feirão, com 12% de desconto. “Ela identificou o meu perfil e o que eu estava procurando, sem ser cansativa e insistente, e isso fez toda a diferença”, conta o médico.

O casal Wagner e Paola Pozobom aproveitou o feirão da MRV para pesquisar, exatamente como recomendam os especialistas. Eles têm pressa, mas não querem comprar por impulso e fazer um mau negócio. “Estamos em busca de um imóvel de até R$ 150 mil, com boa localização e prestação de até R$ 1,5 mil”, afirma ele.

Carro novo

O atendimento e a taxa de juros especial do feirão fizeram a diferença na hora de decidir pela compra do carro novo, conta a nutricionista Grazieli Cappi Estefani de Almeida, que comprou um VW Fox quatro portas e levou, de brinde, acessórios, tanque cheio e prazo de entrega de apenas dois dias.
“Quase compramos em outra concessionária, mas resolvemos passar no feirão e as condições melhores nos levaram a fechar negócio”, contou. Grazieli comprou o carro por R$ 33,8 mil, pagando taxa de juros de 0,99%, válida somente para o feirão.

Fonte: Gazeta Online

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