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Grupo trabalhista diz que parceiros da Apple violam leis na China

Os fornecedores da Apple na China violaram leis trabalhistas locais ao imporem horas extras excessivas e fraudarem pagamentos de seguros médicos, segundo uma organização de direitos trabalhistas sediada em Nova York.

A Apple e seus fornecedores, a exemplo do Foxconn Technology Group, controlado pelo magnata taiwanês Terry Gou, vêm sendo alvo de queixas de grupos trabalhistas, que alegam que a mais valiosa empresa mundial de tecnologia fabrica seus iPhones e iPads em instalações que exploram os trabalhadores.

"Concluímos, de nossas investigações, que as violações dos direitos dos trabalhadores constatadas na Foxconn também acontecem em virtualmente todas as fábricas dos fornecedores da Apple, e em muitos casos são ainda mais severas do que as registradas na Foxconn", afirmou a China Labor Watch em um relatório de 133 páginas divulgado na quinta-feira.

Uma investigação de quatro meses de duração, concluída em abril, demonstrou que os trabalhadores podem fazer até 180 horas extras ao mês em períodos de pico, excedendo em muito o limite legal de 36 horas mensais, afirmou a organização, citando a Riteng, uma subsidiária da Pegatron, de Taiwan, como exemplo.

Algumas fábricas também omitem o pagamento de seguros médicos exigidos pela lei, enquanto expõem trabalhadores a condições de risco, a investigação concluiu.
A China Labor Watch entrevistou 620 trabalhadores em 10 fábricas operadoras por fornecedores da Apple, entre as quais a Toyo Precision Appliance e a BYD Electronic (International).

A organização também conversou com trabalhadores em fábricas operadas por subsidiárias da Quanta Computer, Wintek e Jabil Circuit, uma companhia que tem ações cotadas nos Estados Unidos.

Não foram localizados representantes das empresas para comentários.

"Como parte de um programa vigente de responsabilidade, nossa equipe conduziu auditorias extensas em todas as instalações mencionadas no relatório da China Labor Watch", afirmou Kristin Huguet, porta-voz da Apple, em e-mail.

"Em algumas delas, nossos auditores encontraram situações semelhantes às descritas pela China Labor Watch, entre as quais violações referentes a horas extras", ela afirmou, quando a solicitada a comentar o relatório.

Fonte: Estadão
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