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Renault expande produção de motores no Paraná

A Renault anunciou na quinta-feira, 2, expansão da capacidade de produção em sua unidade de motores, parte do complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, PR. Com investimento de R$ 40 milhões – complementares ao R$ 1,5 bilhão para o período 2010-2015 –, a fábrica poderá montar 500 mil motores/ano até o fim de 2013, 100 mil além da capacidade atual.
Serão contratados 100 funcionários, elevando o total para 550.

A unidade foi inaugurada em 1999 e hoje opera em dois turnos – no ano passado produziu 336 mil motores. Além de montar configurações de 1 litro 16V, 1,2 litro 16V e 1,6 litro 8V e 16V, usina partes como bloco, cabeçote e virabrequim. Cerca de 40% da produção são exportados, para Colômbia e México, neste caso o motor 1 litro 16V volta para o Brasil sob o capô do compacto Nissan March.

A Renault ainda aproveitou a oportunidade para inaugurar, com a presença do governador do Estado, expansão na área de estamparia: linha de corte foi adicionada, ao custo de R$ 35 milhões. Com isso a fabricante agora recebe o aço que será aplicado em seus veículos em bobinas, no lugar das chapas cortadas de antes, que dependiam de fornecedor externo.
As duas iniciativas têm relação direta com a expansão da capacidade da linha de automóveis do complexo, que vive hoje cenário típico de canteiro de obras. Tudo para passar das atuais 47 unidades/hora produzidas em três turnos, limite nominal da capacidade, para 60 unidades/hora em 2013.

Para isso a produção será interrompida de 15 de novembro a 15 de janeiro. A parte das obras que não afeta as linhas esta à toda para ficar pronta a tempo, e há trabalhos aos domingos e feriados no caso das áreas internas e produtivas. Diversos prédios estão sendo construídos ou desmontados para dar lugar a novos – como o que antes ocupava a Faurecia, no interior do complexo, no qual eram montados bancos e escapamentos. A primeira operação foi transferida de local e a segunda internalizada pela Renault.

Devido à parada programada de dois meses a produção hoje está à toda, contou o presidente Olivier Murguet: é preciso formar estoque e gordura para a rede e o cliente não sentirem falta de produtos no fim de 2012 ou no início de 2013, mesmo sem a fábrica entregar uma unidade sequer.
Entretanto os funcionários não ficarão dois meses parados, ele observou: no primeiro mês férias regulares anuais e no segundo treinamento, "pois quando os operadores das linhas voltarem das férias tudo estará completamente diferente, especialmente o maquinário e sistemas de produção".

O ritmo de fabricação, esclareceu Murguet, não será elevado instantaneamente com a conclusão das obras e instalações: o objetivo é retomar as 47 unidades/hora em 16 de janeiro para chegar às 60/hora apenas gradualmente, ao longo do ano.

Desta forma a unidade de automóveis verá sua capacidade de 224 mil unidades/ano saltar para 324 mil/ano, sempre em três turnos. Não por coincidência a diferença representa os mesmos 100 mil além que agora também a fábrica de motores ganhará.

Fonte: Autodata
Desenvolvido por Agência Confraria

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