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Centrais se animam com resposta do Congresso sobre MPs do governo

Até a base aliada e do próprio PT admitiram alterar as medidas provisórias que prejudicam os trabalhadores

Na tentativa de revogar as Medidas Provisórias que mudam as regras para pagamentos de benefícios sociais como seguro-desemprego e abono salarial, dirigentes da Força Sindical e demais centrais sindicais do país se reuniram ontem com parlamentares e os presidentes da Câmara, Eduardo cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Para os sindicalistas, a impressão dos encontros foi positiva, com os políticos manifestando contrariamente às alterações feitas pela presidente Dilma Rousseff no fim de 2014.

“Falamos com 158 deputados e nenhum foi contra as nossas propostas. Pelo que percebemos, vai ser difícil as medidas serem aprovadas”, contou o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

A maioria das novas regras já está em vigor, mas as MPs precisam obrigatoriamente passar pelo Congresso para não perder a validade. Justamente por isso, as centrais foram buscar o apoio dos deputados e senadores em Brasília.

Por entenderem que as medidas de reajuste fiscal estão prejudicando os trabalhadores e favorecendo as camadas ricas, diversos parlamentares, inclusive da base aliada e do próprio PT, apresentaram emendas no sentido de corrigir possíveis distorções.

Até o final da tarde de segunda-feira, na MP que muda regras de pensões e auxílio-doença, 435 emendas tinham sido apresentadas. Na MP do seguro-desemprego, 201 tinham sido sugeridas, sendo 36 do PT.

O deputado Vicentinho(PT-SP), ex-presidente da CUT e líder da bancada petista até a semana passada, foi um dos que sugeriu mudanças. Ele pediu alteração para manter as regras atuais para o pagamento de pensões caso de morte por acidente ou doença relacionada ao trabalho. Sem a emenda, a medida provisória acaba com o benefício vitalício para cônjuge de até 35 anos e estabelece, a partir dessa idade, um escalonamento de acordo com a expectativa de vida.

“Não se pode impor a uma viúva com menos de 40 anos a limitação de sobrevivência de uma família, retirando o direito da pensão vitalícia aos seus dependentes”, justificou o parlamentar.

Entre os parlamentares que demonstram ser contra as MPs estão Marta Suplicy e Carlos Zaranttini, do PT-SP. “Acho que a união das centrais em torno da causa ficou muito clara para os deputados e senadores hoje (ontem). Mostramos que estamos dispostos a lutar até o fim pelos direitos trabalhistas”, afirmou Torres.



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