16 dias: greve na Volvo continua
A greve dos metalúrgicos da Volvo completa 16 dias. Hoje pela manhã, poucos trabalhadores do chão de fábrica compareceram na empresa para ouvir do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba que a Volvo não apresentou nenhuma nova proposta para a reivindicação dos trabalhadores. O único fato novo hoje foi o forte aparato policial na porta de fábrica por solicitação da empresa, numa cena que lembrou os tenebrosos tempos da ditadura militar, quando o patronato, alinhando com os generais, fazia uso da polícia para reprimir e oprimir as mobilizações dos trabalhadores por melhores salários e condições de trabalho.
“Em vez de tentar achar uma solução negociada e coerente para o impasse a Volvo prefere continuar com tentativas de intimidação pra cima dos trabalhadores, que continuam firmes na sua reivindicação por uma PLR justa e por aumento real”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.
Cerca de 95% dos trabalhadores nem compareceram hoje na frente da empresa, tanto que o vice-presidente de RH e Assuntos Corporativos da Volvo, Carlos Morassutti, foi categórico ao afirmar que, devido ao número reduzido, “não havia condições de rodar a linha” e dispensou os poucos que apareceram.
“Em vez de tentar achar uma solução negociada e coerente para o impasse a Volvo prefere continuar com tentativas de intimidação pra cima dos trabalhadores, que continuam firmes na sua reivindicação por uma PLR justa e por aumento real”, disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka.
Cerca de 95% dos trabalhadores nem compareceram hoje na frente da empresa, tanto que o vice-presidente de RH e Assuntos Corporativos da Volvo, Carlos Morassutti, foi categórico ao afirmar que, devido ao número reduzido, “não havia condições de rodar a linha” e dispensou os poucos que apareceram.
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