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Diretoria dos metalúrgicos da Grande Curitiba debate desafios da categoria diante do atual quadro político-econômico nacional

Reunida na manhã desta segunda-feira (27), no MetalClube de Campo,  a diretoria plena do Sindicato dos metalúrgicos da Grande Curitiba, debateu os desafios da categoria diante do quadro de crise econômica pelo qual passa o país atualmente. Dentre os principais desafios a serem enfrentados está a luta para manter os empregos, a renda e os direitos dos trabalhadores.

“A classe trabalhadora tem que estar unida e  mobilizada  para saber como se colocar diante quadro econômico e político que se apresenta no Brasil atualmente. Até então, estávamos vivendo um momento onde a economia era favorável para as nossas negociações. Hoje, temos que estar preparados para saber traçar as estratégias  de negociação que façam com que o trabalhador sofra o menos possível os efeitos da crise. E isso passa pela maneira como nós estaremos organizados dentro da fábrica”, disse o presidente do Sindicato, Sérgio Butka, aos diretores do SMC e aos delegados de fábrica.

Estratégia acertada do Sindicato garantiu aumentos reais, diz Dieese
O Dieese, que participou da reunião, fez uma avaliação da conjuntura econômica nacional. Segundo o economista Fabiano Camargo da Silva, as negociações salariais serão mais duras para os trabalhadores brasileiros e a luta para garantir aumento real será bem mais difícil. Situação que passa longe dos metalúrgicos de várias empresas da Grande Curitiba que, graças a estratégia do Sindicato de fechar acordos de dois e três anos,  já tem garantido aumento real e outros benefícios, independente do quadro de recessão.

 “O que aconteceu com os metalúrgicos  aqui de Curitiba é um  exemplo para as negociações salariais, pois acabou preservando a renda dos trabalhadores. Mesmo com todas as dificuldades, a estratégia do Sindicato de adiantar as negociações fez com que os trabalhadores já tenham garantidos reajustes  com ganho real que se tornam expressivos diante do atual cenário econômico de recessão”, disse Fabiano.

Desde 2011,o Sindicato tem procurado fechar acordos por empresa de dois e três anos. Uma estratégia acertada e que, mesmo com a crise deste ano, fez com que os metalúrgico de várias empresas da Grande Curitiba já tenham garantido aumentos reais  de 3% e 2,5%  de aumento real tanto para 2015, como para 2016 (confira os acordos clicando AQUI).

Crise política também impacta na vida do trabalhador

Diante do quadro de crise política, foi ressaltada a necessidade do movimento sindical de se manter alerta diante da posição do patronal de se aproveitar da instabilidade política para tentar reduzir os direitos trabalhistas com leis como o PLC 30 (antigo PL4330),  que amplia a terceirização de forma indiscriminada.

“O capital está com as garras de fora tentando se aproveitar da crise política para atacar os direitos trabalhistas, principalmente, dentro do Congresso Nacional. Temos que estar atentos e mobilizados para garantir que aquilo que levamos anos para conquistar a duras penas não seja perdido num piscar de olhos”, concluiu Butka.

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