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Plano de renovação de frota une metalúrgicos e Anfavea

Aprovada em Seminário da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM), realizado no mês passado, em São Paulo, a proposta de criar no Brasil um programa de longo prazo de renovação da frota automotiva está empolgando as Centrais Sindicais. Com fortes bases entre Sindicatos de Metalúrgicos, as duas centrais já desenvolvem em conjunto com o Dieese um plano técnico de implantação, a ser oferecido ao governo federal.

A proposta também tem o apoio da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea). O presidente da entidade, Luiz Moan, já teve um encontro preliminar com os sindicalistas e acertou a participação da Anfavea no desenvolvimento e divulgação da proposta.

“Inicialmente, a renovação de frota pode começar pelos veículos com mais de 20 anos de uso, que podem servir de moeda de troca, associados a um bônus, e seriam destinados à reciclagem”, diz Miguel Torres, presidente da CNTM e da c Força Sindical.

O plano teria a extensão de 20 anos, incorporando a cada ano os veículos que entrassem nessa condição de tempo de uso.

Os valores dos bônus e fontes de financiamento estão sendo calculados pelo Dieese, em estudo a ser divulgado nas próximas semanas.

O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos, Paulo Cayres, entidade ligada à CUT, também é entusiasta da ideia e está trabalhando na elaboração do programa, que neste momento vai sendo chamado por dois nomes: Proposta de Reciclagem e Renovação de Frota no Brasil e Programa de Sustentabilidade Veicular.

A primeira versão sugere que a Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico – poderia ter parte de sua arrecadação destinada a financiar os bônus de troca que incentivariam os proprietários de veículos usados a optarem por novos.

O projeto de sustentabilidade veicular indica, em seus cálculos iniciais, que a renovação de frota pode ser responsável por um crescimento de até 1,8% do PIB já no próximo ano, com a criação de 342 mil empregos na cadeia produtiva e a arrecadação de cerca de R$ 20 bilhões em tributos.

Esse plano projeta reciclagem de 500 mil carcaças de caminhões no próximo ano, com incentivo às trocas começando por governos estaduais e municipais. O estudo completo já soma 30 páginas e contém exemplos de programas similares adotados em países como Argentina, Holanda e Portugal.

Fonte: Brasil 2 Pontos – 17/11/2015

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