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Metalúrgicos da Grande Curitiba se mobilizam para ato no dia 29 contra corte de direitos trabalhistas e pela retomada econômica

Vinte mil trabalhadores de dez fábricas participaram hoje (22) de atos liderados pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba em preparação para paralisação geral nacional da categoria agendada para 29 de setembro

Hoje, pela manhã (22), cerca de 20 mil metalúrgicos da Grande Curitiba participaram de mobilizações em preparação para o  ”Dia de Unidade de Ação Metalúrgica em Defesa dos Direitos e da Aposentadoria" , quando, no próximo dia 29 de setembro, mais de 2 milhões de metalúrgicos de todo o Brasil cruzarão os braços em protesto contra a retirada de direitos e para exigir do governo ações de retomada econômica. Os atos de hoje foram liderados pelo Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) e mobilizaram os trabalhadores da Renault, Volkswagen, Volvo, Aker Solutions, Bosch, CNH, WHB, Furukawa, AAM do Brasil e Brafer. A iniciativa também faz parte das manifestações que as centrais sindicais convocaram nacionalmente nessa quinta-feira, em todo o País, pela retomada da economia.

“Dia 29 de setembro, os metalúrgicos de todo o Brasil vão paralisar suas atividades para dar um recado ao governo de que a solução para a crise não está na retirada de direitos. Não aceitamos reformas feitas às custas da população, que já está pagando um preço alto com a o desemprego. Cortar direitos não tem efeito nenhum sobre a economia. O que precisamos é que o governo pare de conversa mole e comece a atacar logo os problemas que realmente têm travado a economia do País: os juros altos, o excesso de impostos e a falta de crédito”, diz o presidente do SMC e da Força Paraná, Sérgio Butka.

29 de setembro: Metalúrgicos de todo o Brasil unidos contra a retirada de direitos e pela retomada econômica

A paralisação do dia 29 de setembro foi definida no último dia 08 de setembro, em São Paulo (SP), pelas Confederações, Federações e Sindicatos de metalúrgicos, ligados à Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas). Mais de 500 Sindicatos da categoria, que representam cerca de 2 milhões de metalúrgicos, confirmaram participação na manifestação unificada.

Campanha “Cortar Direitos Não Gera Emprego! Retomada da Economia Já!” toma o País

Além da participação nos protestos e manifestações, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos e a Força Sindical, também intensificam em todo o país a campanha “Cortar Direitos Não Gera Emprego! Retomada da Economia Já!”, com o objetivo é fomentar uma intensa campanha de comunicação não somente nas fábricas, mas também junto à população em geral, para alertar sobre as propostas do governo e do Congresso que ameaçam direitos e para pressionar por medidas que acelerem a economia e a geração de emprego, sem atingir os direitos dos trabalhadores.  

Dessa forma, uma série de outdoors, frontlights e busdoor forma instalados em nove grandes capitais do País e importantes centros urbanos, totalizando 16 cidades: Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza, Goiânia, Catalão, Anápolis, Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo, Florianópolis e Brasília, Maringá, Londrina, Cascavel, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu.

Entre as medidas defendidas pelos metalúrgicos para vencer a crise estão: 1) a redução dos juros; 2) redução dos impostos para incentivar a atividade produtiva e o consumo; 3) ampliação do crédito; 4) programa de renovação da frota; 5) valorização do salário mínimo, das aposentadorias e da renda, visando aquecer o mercado interno; 6) auditoria cidadã da dívida pública brasileira; 7) a correção da tabela do Imposto de Renda pela inflação, entre outras medidas que terão efeito imediato na retomada da economia sem atingir os direitos.  

Para a Previdência, os metalúrgicos defendem: 1) revisão ou fim das desonerações sobre a folha de pagamento das empresas; 2) revisão das isenções previdenciárias para entidades filantrópicas; 3) venda dos 3.485 imóveis em desuso da Previdência Social. A venda desses imóveis acarretaria uma arrecadação de R$ 1,5 bilhão; 4) Fim da aplicação da DRU (Desvinculação de Receitas da União), que arranca dinheiro da Seguridade Social para pagar juros ao sistema financeiro; 5) criação do  Refis (Programa de Refinanciamento) para cobrança dos R$ 236 bilhões de dívidas ativas com a Previdência ; 6) melhoria da fiscalização da Previdência por meio do aumento do efetivo de fiscais em atividade ; 7) revisão das alíquotas de contribuição para a Previdência Social do setor do agronegócio, que hoje é isento; 8) destinar à Seguridade/Previdência as receitas fiscais oriundas da regulamentação dos bingos e jogos de azar.


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