Emprego dá mais um sinal de retomada e Brasil cria 35 vagas em agosto
A economia brasileira abriu 35.457 vagas de trabalho com carteira assinada em agosto deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho na última quinta-feira (21).
No mês passado, foram registradas 1.254.951 contratações e 1.219.494 demissões de trabalhadores com carteira assinada. A diferença entre os dois números é o saldo positivo de 35.457 vagas.
Foi o quinto mês seguido com criação de postos de trabalho com carteira assinada no país. Foi também a primeira vez, desde 2014, em que as contratações superaram as demissões no mês de agosto. Deste modo, foi o melhor mês de agosto em três anos.
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, ainda de acordo com o governo, foram gerados 163.417 empregos com carteira assinada. No mesmo período do ano passado, o governo informou que foram demitidos 651.288 trabalhadores.
Foi o melhor resultado para os oito primeiros meses de um ano desde 2014, quando foram criados 802.305 empregos com carteira assinada.
Ainda em baixa
Mesmo com números positivos nesses últimos 5 meses, o Ministério do Trabalho informou que, nos últimos doze meses, as demissões superam as contratações em 544.658 vagas com carteira assinada. Ou seja, no acumulado geral o resultado ainda não é dos melhores.
Setores da economia
O setor que mais contratou foi o de serviços, que registrou abertura de 23.299 vagas.
- Indústria de transformação: abertura de 12.873 vagas;
- Comércio: abertura de 10.721 vagas;
- Construção civil: abertura de 1.017 vagas.
Dois setores demitiram mais que contrataram no mês passado:
- Agricultura: fechamento de 12.412 vagas;
- Serviços de utilidade pública: fechamento de 434 vagas.
Números por região
- Nordeste: +19.964 vagas abertas;
- Sul: +5.935 vagas abertas;
- Centro-Oeste: +4.655 vagas abertas;
- Norte: +3.275 vagas abertas;
- Sudeste: +1.628 vagas abertas.
Salário médio de admissão
O salário médio dos contratados registrou crescimento real (acima da inflação) e ficou em R$ 1.495,07.
Fonte: G1 e Governo Federal
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