O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba promoveu no último sábado, dia 31 de julho, no MetalClube de Campo, em São José dos Pinhais, mais uma etapa do curso de formação de cipeiros metalúrgicos. O diretor de Saúde do SMC, Nuncio Mannala realizou a abertura do evento e falou sobre a importância de conscientizar os trabalhadores sobre os riscos do excesso de horas extras. Segundo ele, as conseqüências negativas que a prática excessiva de horas extras traz para a saúde do trabalhador não valem o dinheiro a mais que eles ganham.

 Após a fala de Mannala, o engenheiro de Saúde e Segurança do Trabalho Mario Freitas ministrou uma palestra sobre como os cipeiros podem desenvolver um mapa de risco das suas empresas. Ele falou sobre os possíveis riscos que os trabalhadores podem estar correndo no ambiente de trabalho, riscos que vão desde ruídos prolongados à exposição a produtos químicos e radiações.

 Além disso, o engenheiro ressaltou a importância do papel dos cipeiros na prevenção de acidentes e doenças de trabalho. De acordo com Mario Freitas, a Cipa tem que ouvir os trabalhadores nas fábricas, para identificar quais são os principais problemas que os metalúrgicos sofrem nas empresas e assim fazer um trabalho de mapeamento e com estas informações elaborar um plano de ação, junto da empresa e do Sindicato.

 No período da tarde, os cipeiros se dividiram em grupo e elaboraram um mapa de risco das suas empresas. Para isso, eles discutiram quais são os principais riscos que os metalúrgicos de cada empresa estão expostos. O engenheiro Mario Freitas aponta a importância de fazer esse mapeamento empresa por empresa. “Esse tipo de mapa de risco é muito eficaz, pois muitas vezes, os riscos que os trabalhadores sofrem dentro de fábrica variam de uma empresa para outra. Então para fazer um diagnóstico mais apurado é necessário avaliar empresa por empresa”.