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Bibinho diz que "tá loco" e justiça acredita

Mais uma vez a Justiça se deixa levar pelo conto do vigário. Na hora de chefiar a quadrilha que roubou mais de R$ 200 milhões da Assembleia Legislativa, ex-diretor estava sãozinho da silva

Tem coisas que realmente deixa a gente com a boca aberta quando se trata da Justiça brasileira. A última piada jurídica aconteceu no Paraná, na semana passada: o ex-diretor da Assembleia Legislativa, Abib Miguel, chefe da quadrilha que por mais de vinte anos roubou os cofres públicos, disse que não pode ser processado porque sofre de distúrbios psiquiátricos, o homem ficou “louco” de repente e, o mais triste ,é que a  juíza que julga o caso acreditou na história e suspendeu o processo criminal contra ele.

Desse jeito quem fica louco é o contribuinte brasileiro que, ano após ano, vê os impostos que paga irem parar na mão desses pilantras que roubam, roubam, sem acontecer nada com eles. Tudo por culpa de um sistema jurídico que se perde no próprio emaranhando de leis criadas por uma classe política que só pensa em elaborar leis que dificultem  a investigação e condenação pelas suas roubalheiras.

Fosse um pobre ladrão de galinha, iam tirar a “loucura” dele na porrada, porém, como é um rico, tem dinheiro (o nosso dinheiro) para pagar dois, três advogados e ainda é amigo de poderosos, a justiça teve dó e resolveu suspender o processo.  Agora foi determinado que seja feita uma pericia no “louco”. O problema é que isso vai acontecer somente daqui a 45 dias, ou seja, o processo vai se arrastar por muito tempo ainda. Realmente, Bibinho deve estar louco, mas de tanto rir da Justiça brasileira.

Entenda o caso:
As maracutaias envolvendo Abib Miguel, que era o diretor geral da Assembleia Legislativa do Paraná, foram reveladas pela série de reportagens “Diários Secretos”, da Gazeta do Povo. Através de funcionários fantasmas e até de um morto,foram desviados pela quadrilha chefiada por Bibinho, apelido de Abib, mais de R$ 200 bilhões.

A divulgação das denúncias deu origem ao movimento O Paraná que Queremos. Liderada pela Força Sindical do Paraná e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB- PR), a sociedade exigiu mais ética na política e  conquistou a aprovação da Lei da Transparência, que tem por principio evitar que outras roubalheiras desse tipo aconteçam nos poderes executivos, judiciário e legislativo estadual


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