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Brizola Neto é o novo ministro do Trabalho

O Palácio do Planalto confirmou oficialmente nesta segunda-feira (30) a indicação do deputado Brizola Neto (PDT-RJ) para comandar o Ministério do Trabalho. Ele deve tomar posse na quinta-feira (3), dando fim a um impasse que já durava cinco meses.

O convite a Brizola Neto foi feito pessoalmente hoje pela presidente Dilma Rousseff. O deputado e a presidente se reuniram por mais de meia hora.

Apesar de contar com apoio das centrais sindicais, a indicação de Brizola Neto para o cargo ainda enfrentava resistências internas. Questionado sobre a escolha do colega, o líder do PDT na Câmara, Andre Figueiredo (CE), evitou comentar. "É uma escolha pessoal da presidente."

Em nota, a presidente disse que Brizola Neto "prestará grande contribuição ao país" e destacou sua trajetória política como ex-secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, ex-vereador e deputado federal.

Dilma ainda agradeceu o ministro interino. "A presidenta agradeceu a importante colaboração do ex-ministro Carlos Lupi, que esteve à frente do Ministério no primeiro ano de seu governo, e do ministro interino Paulo Roberto dos Santos Pinto na consolidação das conquistas obtidas pelos trabalhadores brasileiros nos últimos anos", diz a nota.

Apesar da resistência de parte da bancada do PDT, o deputado, de 33 anos, conquistou nos últimos meses o aval da Força Sindical e da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

Brizola Neto assumirá o posto de ministro mais novo da Esplanada. Neto de Leonel Brizola, fundador do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, o deputado exerce o segundo mandato na Câmara dos Deputados.

Chegou a liderar o PDT em 2009 e teve uma atuação sempre fiel ao governo. Em 2011, se licenciou da Câmara para exercer o cargo de secretário de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro.

Em seu site, ele destaca a ligação com o avô. "O nome que carrego é uma bandeira. É um símbolo para milhões de pessoas que sonham com um Brasil diferente, com um Brasil com justiça, com trabalho,com progresso para nosso povo."

1º DE MAIO
A escolha ocorre um dia antes das comemorações do Dia do Trabalho, nesta terça-feira (1º), e após Dilma se encontrar com Lula na semana passada em Brasília.

A presidente não deve participar das comemorações do Primeiro de Maio em São Paulo, onde as centrais sindicais realizam o 1º de Maio. Enviará Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) em seu lugar e fará pronunciamento em rede nacional de rádio e TV.

Fonte: Folha de São Paulo - 30/04/2012

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