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Reflexo positivo: Segundo presidente da Fenabrave, estoques já caíram em até 20%

Confira matéria da Autodata sobre o impacto das medidas do governo no mercado automotivo

Os primeiros efeitos das medidas do governo em conjunto com a indústria automotiva e o setor financeiro para reduzir o IPI, os preços dos veículos e o custo dos financiamentos, com objetivo de trazer de volta o consumidor ao mercado, começaram a aparecer. Em entrevista coletiva à imprensa na terça-feira, 5, Flávio Meneghetti, presidente da Fenabrave, afirmou que já houve redução de 15% a 20% no volume de estoque de automóveis e comerciais leves na rede de concessionárias – os números finais serão divulgados na quarta-feira, 6, pela Anfavea.

De acordo com o empresário as aprovações de fichas de financiamento subiram para cerca de 50% do total, ante média de 25% a 30% antes das medidas. "O que mudou foi o perfil do consumidor. Os bancos só aprovam cadastros de quem consegue dar 20% a 30% do valor de entrada, ou seja, daqueles que possuem maior poder aquisitivo. Não estão mais entrando muitos consumidores novos no mercado".

Em maio as vendas apenas de automóveis e comerciais leves caíram 8,7%, para 274 mil 490 unidades, embora na comparação com abril tenham crescido 12,1%. Muitas unidades vendidas após o pacote do governo, no entanto, ainda não foram emplacadas – e também algumas comercializadas poucos dias antes do anúncio, 21 de maio, porque algumas fábricas ainda não conseguiram reemitir as notas fiscais de todo o estoque que havia na rede.

Meneghetti afirmou que desde o anúncio do pacote houve altos e baixos no volume de licenciamentos, que agora se equilibraram em média de 13 mil unidades por dia, patamar mínimo que deverá se estabelecer daqui por diante. Nos primeiros dois dias úteis do mês foram emplacados 25 mil 916 automóveis e comerciais leves.

As vendas deverão ganhar mais fôlego quando se aproximar o fim deste mês, período em que o mercado de usados deverá se estabilizar, entende o executivo. "O consumidor ainda está inseguro quanto ao real valor do seu modelo usado, pois de um dia para o outro houve grande desvalorização."

Esses seminovos e usados são, na visão de Meneghetti, importantes para que as vendas cresçam ainda mais, já que normalmente equivalem ao valor de entrada necessário para a aprovação da ficha de financiamento pelos bancos. Pelos cálculos do executivo há pelo menos 300 mil usados nos estoques das concessionárias.
Pesados – O mercado de ônibus caiu 20,3% na comparação com maio do ano passado, para 2 mil 310 unidades, com crescimento de 5,9% com relação a abril. As vendas de caminhões caíram nas duas bases de comparação: 28,7% e 0,5%, respectivamente, para 10 mil 790 unidades.

Meneghetti citou quatro fatores que em sua visão contribuem para a redução nas vendas de caminhões: a mudança de tecnologia nos motores, a insegurança quanto à distribuição de diesel S50 em todas as regiões do País, a queda significativa na safra agrícola e o próprio esfriamento da economia – a Fenabrave reduziu a expectativa de crescimento do PIB de 3% para 2,5%.

A mudança de tecnologia, por conta da maior rigidez nas legislações de emissões com a entrada da fase 7 do Proconve, trouxe, além da antecipação de compra, outro entrave: o aumento de disponibilidade de caminhões usados, mais baratos, no mercado. "Até agora foram vendidos no mercado basicamente modelos produzidos até o ano passado. Há muitos caminhões Euro 3 nos estoques, bem como veículos usados."

Motocicletas – Os emplacamentos de motocicletas somaram 149 mil 881 unidades, queda de 12,7% com relação a maio de 2011. Comparado com abril as vendas subiram 13,4%. "Para este setor a situação está ainda mais complicada, porque os bancos estão realmente mais seletivos na aprovação das fichas."

Fonte: Fenabrave


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