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Um terço dos curitibanos deseja um novo emprego

Pesquisa da iBRAIN revela que 87% dos profissionais da capital estão contentes com o atual trabalho, mas almejam um salário maior

O curitibano em geral está satisfeito com o seu emprego e dá muita importância ao bom relacionamento com os colegas, os chefes e à localização do trabalho. A conclusão é de uma pesquisa realizada pela iBRAIN Inteligência e Estratégia de Mercado, que ouviu 500 pessoas entre 8 e 18 de fevereiro na cidade. Entre os entrevistados, 87% disseram que estão contentes com o atual emprego. Mas, mesmo assim, 31% dizem que têm intenção de trocar de emprego.

Segundo a pesquisa, 19% dos entrevistados consideram o relacionamento com colegas como principal responsável pela satisfação no emprego atual. Empatados em segundo lugar, ambos com 16%, vêm o bom convívio com chefes e a localização. O salário é apontado em terceiro lugar, com 14%.

“A localização passou a ser um fator importante para a maioria dos empregados. A piora nas condições do trânsito, as dificuldades de deslocamento ganharam peso na satisfação no emprego”, diz Fábio Tadeu Araújo, sócio da iBRAIN e responsável pelo levantamento.

Relacionamento

A importância das relações, segundo especialistas, não significa ser “amigo” dos colegas e chefes, mas sim ter um ambiente amistoso, em que há valorização e reconhecimento e bom funcionamento de equipes, diz Edmar Gualberto, conselheiro da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) no Paraná.

Remuneração
Mas é o salário que pesa mais na hora de mudar. Dos que pretendem trocar de emprego, 32% afirmam que o fariam por um salário maior. “Na hora da mudança, o salário é o canto da sereia, até porque no início o empregado não tem como avaliar mais profundamente a empresa e como é o relacionamento com os colegas no novo emprego”, diz Gualberto, da ABRH.

A intenção de mudar também é influenciada pela possibilidade de crescimento e desafios (27%) e mudança de área (22%).

Para os especialistas, contudo, mesmo com o mercado de trabalho aquecido, é preciso cautela na hora de tomar decisões. “Conheço profissionais que trocaram precipitadamente de emprego, de olho apenas na remuneração, e seis meses depois tiveram que voltar ao mercado, muitas vezes recebendo menos”, diz Leandro Muniz, gerente da Michael Page em Curitiba.

Na hora de escolher o emprego, o empregado valoriza principalmente a carteira assinada, salário, potencial de crescimento e promoções. Há também, de maneira geral, uma boa disposição para mudar de cidade (47%). Nese caso, os principais motivos seriam salários (28%), crescimento e desafios (25%) e mudança de área (20%).

Insatisfeitos
Mas quando o assunto é descontentamento, o salário é o principal motivo. Do universo da pesquisa, 24% apontam o salário como fator de insatisfação, seguido pelos benefícios (18%), plano de cargos e perspectiva de crescimento e auxílio na formação de cursos, ambos com 11%.



Fonte: Gazeta do Povo - 26/03/2013

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