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Anfavea ignora Fenabrave e aposta em alta de 4,5% nas vendas

Aumento da oferta de crédito e queda da inadimplência têm influenciado expectativas. Julho é o melhor mês do ano até agora  

A Anfavea, Associação dos Fabricantes de Veículos, deixou claro em reunião com a imprensa na última terça-feira (6), que não compartilha do pessimismo da Fenabrave, Federação dos Distribuidores de Veículos, que prevê crescimento nas vendas domésticas de apenas 1,5% (A Anfavea ainda não revisou suas projeções de mercado interno, o que deve fazer em setembro, mas continua a bater na tecla de que os licenciamentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, crescerão de 3,5% a 4,5% na comparação com 2012, ultrapassando 3,97 milhões de unidades.

Luiz Moan, presidente da Anfavea, usou alguns indicadores econômicos para defender as expectativas positivas. “Ao compararmos o segundo trimestre de 2013 com o de 2012, notamos um crescimento de 17,9% na produção industrial, de 1,6% no consumo de energia elétrica, de 6,4% no fluxo de veículos pesados nos pedágios e de 7,8% nos licenciamentos totais de veículos. Tudo isso nos leva a crer que estamos no caminho certo. De agosto até dezembro, ainda com a redução do IPI, haverá um avanço bastante positivo na produção de veículos e também nas vendas.”

Um dos fatores que motivaram o bom desempenho nos primeiros sete meses do ano, que teve 2,1 milhões de veículos licenciados, volume 2,9% maior do que o anotado no mesmo período do ano passado, foi o aumento da oferta de crédito. “Na linha CDC, tivemos 676 mil veículos financiados nos sete meses, sendo que em julho foram 202 mil, 14,5% a mais que no mesmo mês do ano passado. Isso demonstra uma volta do crédito ao setor automotivo”, comentou o presidente.

A média diária de vendas nos primeiros sete meses do ano teve expansão de 4,6% sobre o mesmo intervalo de 2012.

A retração da inadimplência também tem causado efeito positivo. De acordo com valores divulgados pelo Banco Central, em junho de 2012 ela estava no patamar de 7,2%, considerados veículos novos e usados. No mesmo mês deste ano, caiu para 6,1%. No caso específico de modelos novos, os calotes não chegam a 3%. “Tivemos 13 meses consecutivos de queda na inadimplência no setor”, frisou Moan.

Julho: o melhor mês do ano
Julho, com 23 dias úteis, se consagrou como o melhor mês de 2013, com 342,3 mil emplacamentos. O avanço na comparação mensal sobre junho foi de 7,4%. Mas houve retração de 6% no comparativo com julho de 2012.

Moan explicou que julho deste ano só não foi melhor por causa de feriados estaduais, em São Paulo e no Rio de Janeiro, e das manifestações em todo o País, acontecimentos que restringiram o fluxo de consumidores nas concessionárias.

“Tivemos em julho último, com 23 dias úteis, uma média diária de vendas de 14,9 mil unidades, 6,6% inferior a junho e 10% menor do que julho do ano passado. Se tivéssemos 21 dias úteis, como no ano passado, a nossa média diária com o mesmo volume de vendas seria de 16,3 mil unidades.”

Fonte: Automotive Bussines - 07/08/2013

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