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Com nova marca, Volvo quer acelerar

Em sua segunda visita ao Brasil em pouco mais de um ano, o sueco Olof Persson, presidente mundial do grupo Volvo, confirmou que pretende lançar uma segunda marca de caminhões no país para atuar em outras faixas de mercado, como médios e leves. Sem dar mais detalhes, o executivo diz que a questão de “como e quando” é estratégica para a empresa, mas que o Brasil está fortemente inserido nos planos de expansão do grupo.

O Brasil é hoje o segundo maior mercado da Volvo na área de caminhões, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2013, o forte crescimento das vendas de caminhões, embalado pela safra recorde e a renovação das frotas, deve terminar como o segundo melhor da história do grupo no país, atrás apenas de 2011.

De janeiro a outubro, a empresa emplacou 4,85 mil caminhões semipesados, 28,4% de aumento em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas de caminhões pesados totalizaram 12,5 mil, 40,5% mais na mesma base de comparação.

Nesse segmento, a empresa perdeu a liderança para a também sueca Scania, mas o grupo mantém os planos de ser líder nas categorias acima de 16 toneladas, segundo Persson. Mesmo sem atuar em todos segmentos, a Volvo conseguiu ultrapassar a Ford no terceiro lugar no mercado total de caminhões no país, com 13,5% de participação em outubro.

Persson não revelou qual a nova marca será trazida ao Brasil. Mundialmente, além da Volvo, o grupo possui as marcas Renault Trucks, UD Trucks, Mack, Volvo Ônibus, Volvo Penta (motores marítimos), SDLG (maquinário pesado) e Volvo Equipamentos de Construção. Na área de caminhões médios e leves, a empresa terá que encarar marcas como MAN, dona da marca Volkswagen, Mercedes-Benz e Ford.

O grupo lançou, no ano passado, um programa de investimentos de US$ 500 milhões até 2015, que prevê aumentar a gama de produtos, melhorar e ampliar as instalações em Curitiba e investir nas concessionárias. O número de revendas, segundo Persson deve passar de 75 para 100 até 2014.
Em entrevista ontem na sede da empresa em Curitiba, o executivo evitou fazer previsões sobre a economia brasileira, mas ressaltou que o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) influencia diretamente a venda de caminhões. “Mas vamos continuar a investir e enfrentar o quer que venha a ocorrer”. Segundo ele, “altos e baixos são parte da vida” e o resultado positivo da marca é resultado de investimentos em anos anteriores.

A Volvo quer continuar a crescer em um mercado que começa a ganhar concorrentes – como a americana DAF e a chinesa Sinotruck – e que recebe investimentos pesados de concorrentes que já estão aqui. Recentemente a Mercedes-Benz anunciou investimentos de R$ 1 bilhão no país para a área de caminhões e ônibus.

Fonte: Gazeta Online

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