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Lideranças ligadas à Força PR discutem organização e atuação política para 2014 durante seminário em Guaraqueçaba

Lideranças ligadas à Força Sindical do Paraná se reuniram nesta sexta-feira (24/01), em Guaraqueçaba, para o 1º Seminário “Força / Solidariedade”. Mesmo com o forte calor que assolou o município do litoral paranaense, grande número de pessoas vindas de diversas regiões do estado compareceram ao evento, realizado no auditório do Centro de Formação e Qualificação dos Metalúrgicos do Paraná (Formar).

O objetivo foi discutir a organização e atuação política das lideranças ligadas à central em 2014, ano importante no cenário político, que terá eleições para presidente, governadores, senadores, deputados estaduais deputados federais. O presidente da Força PR, Nelson Silva de Souza, o Nelsão, abriu o seminário destacando a insatisfação popular com a atual conjuntura político econômica do país. “Vivemos no Brasil um momento ímpar, em que o povo foi para a rua mostrar sua insatisfação pela maneira com que o país está sendo conduzido. O Solidariedade é um partido que já nasceu grande e tem uma proposta diferente, formada pelos anseios da classe trabalhadora. Vamos nos organizar e nos estruturar a nível de estado para defendemos nossas bandeiras não só nesse mas também nos próximos anos”, afirmou.

Na sequencia, o presidente da Federação dos Metalúrgicos do Paraná e do SMC, Sergio Butka, falou sobre os próximos objetivos do Solidariedade. “Após a homologação do partido no ano passado, entramos agora na segunda etapa de organização do Solidariedade, discutindo no Paraná a criação de núcleos municipais das áreas sindical, da juventude, da mulher, do meio ambiente e dos aposentados. Esse é o nosso principal desafio nesse momento: filtrar no estado lideranças que tenham compromisso com o nosso grupo e nossas bandeiras de luta. Hoje já temos vários vereadores que estão conosco, e em breve, esperamos que Solidariedade se fortaleça cada vez mais, com a entrada de novas lideranças para que no futuro possamos ter nomes fortes para concorrer a cargos no poder executivo também”, projeta o líder sindical.

Políticas para as mulheres


Após a abertura, a representante da Secretaria Nacional da Mulher do Partido Solidariedade, Valéria Cabral da Silva, falou sobre as políticas do partido em relação a mulher. “Estaremos politizando as companheiras que serão candidatas com cursos de oratória, leis eleitorais, políticas públicas e outros temas que dizem respeito ao processo eleitoral. Precisamos de mulheres engajadas com o nosso projeto e acima de tudo, qualificadas para assumir cargos públicos”, afirmou.

A importância da qualificação da mulher para a função pública também foi destacada pela representante do Departamento Jurídico do Solidariedade, Dra. Denise Néri. “A situação só muda quando temos conhecimento, estamos aprendendo todo dia, e por isso um dos nossos objetivos é qualificar as mulheres que serão candidatas pelo partido. Hoje, somos 51,7% dos eleitores do país. Nas últimas eleições, em 2012, um total de 31,7% de mulheres foram candidatas. Prova desse avanço da mulher na política foi a eleição da presidente Dilma, apesar de ela estar governando o país como um homem, sem nenhuma política voltada para a mulher”, critica.

Auditoria cívica na saúde pública

Representante do Instituto Atuação, parceiro da Força na realização dos seminários “Eleições Limpas” em 2013, Diego Ramalho participou do evento e falou sobre o projeto “Auditoria Cívica na Saúde Pública”. Coordenador pelo IFC (Instituto de Fiscalização e Controle), a iniciativa tem como objetivo fiscalizar os recursos públicos aplicados na saúde, principalmente na atenção básica. Diego explicou como funciona o projeto: “O IFC promove evento em determinada cidade, convida a sociedade, faz a capacitação e grupos visitam unidades de saúde, analisando estrutura física do posto, se tem equipe médica e enfermeiros. Muitas vezes a questão é problemática: tem médico, mas faltam remédios. Tem remédios, mas faltam médicos e etc. O objetivo é apontar para o executivo o que deve ser melhorado. Depois, analisar qual a posição da sociedade sobre aquela unidade de saúde. Daí sai um relatório do IFC sobre o diagnóstico completo da unidade de saúde. É dado prazo após apresentação do relatório para o problema ser resolvido. Quando é feita a auditoria, é feito um retorno da auditoria, se o gestor deu retorno sobre os problemas. Hoje 50% dos problemas são resolvidos após a apresentação das auditorias”, afirma.

Aposentados


Diretor do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical (Sindnapi), Paulo José Zanetti afirmou que a defesa dos direitos dos aposentados brasileiros é uma das prioridades do Solidariedade. Ele falou sobre as principais bandeiras de luta da categoria. “Pediremos aos nossos vereadores que exijam do poder executivo em suas cidades o cumprimento do estatuto do idoso. Ainda existem muitos municípios que não o respeitam. Por exemplo, a passagem de ônibus deve ser gratuita a partir dos 60 anos, como diz o estatuto. Mas em muitas cidades a gratuidade só é concedida aos 65. Além disso, temos também questões macro, como o fim do fator previdenciário que massacra os benefícios de quem vai se aposentar, e a criação de uma política de valorização das aposentadorias. Hoje, somos 30 milhões de aposentados no Brasil, sendo 21 milhões ganhando salário mínimo de R$ 724 por mês. Corrigir dignamente esse valor é uma questão de justiça a quem dedicou sua vida contribuindo para a previdência”, reivindica Zanetti.

Juventude em pauta


Uma política consistente voltada para a juventude é uma das bandeiras do Solidariedade. O secretário da Juventude da Força Sindical PR, Gilson Batista, afirmou que é preciso investir cada vez mais naqueles que são o futuro do país. “Cursos gratuitos de qualificação profissional, criação de centros de esporte e lazer para afastar os jovens das ruas e das drogas, ensino público de qualidade. São algumas medidas que defendemos no partido para que os jovens de hoje se tornem melhores seres humanos amanhã”, diz.

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