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Categoria diferenciadas também poderão participar dos acordos dos metalúrgicos

 Reunida na sede do Sindicato, na noite desta segunda-feira (24) para sua reunião mensal, a  diretoria plena do SMC debateu as estratégias para a Campanha Salarial 2014. Além da luta para buscar acordos mais longos que garantam aos trabalhadores aumento real, abono, vale mercado, redução de jornada e PLR decentes a diretoria também definiu continuar com a mesma disposição do ano passado:  estabelecer negociações e acordos somente para os trabalhadores que se enquadram na categoria de metalúrgicos.

Em relação aos trabalhadores diferenciados (engenheiros, técnicos, advogados, etc), o SMC defende que eles pressionem seus próprios Sindicatos  para que venham exercer o trabalho  e assumir a responsabilidade que lhes cabe: representar os trabalhadores da sua categoria.

“Vamos insistir que o trabalhador da categoria diferenciada deve exigir mais  postura do seu Sindicato.  Porém, os trabalhadores que estiverem carentes dessa representação e, por isso, quiserem ficar debaixo do guarda chuva do  SMC, terão que tomar uma decisão e começar a contribuir com os metalúrgicos. Mas nós queremos mesmo é que os Sindicatos que representam esses diferenciados passem  a fazer o  trabalho que devem fazer, que é representar esses trabalhadores empresa por empresa para que também eles consigam os mesmos acordos que os metalúrgicos vem tendo graças a atuação do SMC”, deixou claro o presidente Sérgio Butka.

Audiências públicas para debater violência contra a mulher
A diretoria também debateu a estratégia para combater a violência contra a mulher. O SMC estará integrando o projeto da Força Sindical e do partido Solidariedade em comemoração ao próximo dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, audiências públicas  sobre o tema nas Câmara Municipais de Curitiba e de cidades da Região Metropolitana.

Além do debate, a Força está trabalhando junto com os vereadores que integram o Solidariedade para a implantação nos municípios das secretarias e das delegacias da mulher, previstas na Constituição Federal, mas ainda não regulamentadas em muitos municípios.

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