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SMC debate cotidiano com aposentados metalúrgicos de SJP

Intenção da entidade é manter formação de representantes da terceira idade

Convocar o pessoal para momentos de conversa, debate, política e reflexão sobre a vida e a saúde do trabalhador aposentado. Com essa intenção, cerca de 40 pessoas da terceira idade se reuniram na subsede de São José dos Pinhais do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC). O encontro da manhã de sábado (31/5) foi apenas parte de uma mobilização, que tem objetivo dar continuidade em outros locais na região metropolitana da capital paranaense.

O evento de aposentados no auditório da subsede de São José dos Pinhais dos Pinhais estimulou não apenas momentos de companhia entre metalúrgicos aposentados. A intenção foi mostrar a necessidade de união entre a classe trabalhadora desse segmento para retirada de dúvidas cotidianas e melhora na qualidade de vida. “Uma reunião para refletirmos sobre o país”, ressaltou o secretário geral da Força Sindical do Paraná, Paulo José Zanetti, que esteve em uma mesa de apresentação que abordou diversos debates.

Alvo desse reflexo sobre um Brasil que passa por mudanças, os participantes do encontro prestaram atenção em temas como o anúncio da aposentadoria do presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa. Algo lamentado pelos metalúrgicos aposentados na reunião. Inclusive por ser alguém de posição firme e que poderia ajudar a resolver difíceis lutas sindicais em defesa dos trabalhadores, como os erros de reposição de perdas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Falha que chega até 88% de correção errada, se contado desde 1999. “São casos em que basta uma boa caneta para resolver”, ressaltou Zanetti.

Evolução dos tempos e das causas que acabam tornando essas reuniões de aposentados uma necessidade, atestou diretor estadual do Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), da Força Sindical, Roberto Eltermann. Um exemplo abordado para explicar a convocação da terceira idade foi a necessidade de um melhor entendimento sobre tecnologia e recursos relacionados ao uso do dinheiro. “Tem celular, por exemplo, que não serve para nós. O papel e a moeda estão desaparecendo. Vivemos em um país muito diferente daquele de 20, 30 ou 40 anos atrás”, abordou, lembrando que hoje em dia muita gente faz uso dos próprios aparelhos telefônicos para serviços cotidianos. Algo que difere da relação da geração anterior, quando as pessoas precisavam ir até os locais para resolver qualquer coisa. “Queremos trocar experiências com que também tem experiências”, completou o diretor do SMC Gerson Luiz Vuicik, o Tainha.

Um dos assuntos questionados pelo público de aposentados foi o serviço relacionado ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Se deixar de funcionar, é pelo fato de ninguém se preocupar em fazer funcionar”, cobra o presidente regional de Curitiba e região metropolitana do Sindnapi, Pedro Paulo da Silva. Reunir a velha guarda de trabalhadores em ajuda mútua é o que pode ajudar a evitar essas situações. Vale para outros segmentos da sociedade. “Temos que acompanhar um ao outro”, completa, citando as relações que necessitam sempre ir se estreitando entre gerações de famílias metalúrgicas. “Não vamos conter a corrupção matando, mas vamos ficar lutando, ficar cobrando deles (políticos e funcionários públicos).

A família é a base da sociedade. Se a família falir...”, ironiza o dirigente sindical, pedindo força aos trabalhadores. Força essa que pretendem repassar aos aposentados a partir da união, informação e encontros como o desse final de semana.

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