Portal do SMC - Acesse aqui

Notícias > Mulher

Imagem

Igualdade de salários entre homens e mulheres nos EUA só será alcançada em 2058, diz estudo

No estado de Wyoming, disparidade só será vencida em 2159, de acordo com relatório

NOVA YORK - A demanda por igualdade de salários entre homens e mulheres — recentemente amplificada pelo discurso de Patricia Arquette na cerimônia do Oscar — pode estar longe de ser atendida. A atriz, que levou o prêmio por seu papel coadjuvante em “Boyhood - Da infância à juventude”, usou seu tempo no palco para defender a urgência da causa: “é hora de ter igualdade de salários de uma vez por todas nos Estados Unidos da América”. No entanto, se as medidas para resolver o problema continuarem a avançar no atual ritmo, a disparidade de renda entre os gêneros só será eliminada nos EUA em 2058, revela um estudo recente.

A estimativa é do relatório do Instituto de Pesquisa em Políticas para Mulheres. Os dados mostram ainda que a desigualdade de salários afeta os estados americanos em intensidades diferentes. As mulheres na Flórida, por exemplo, devem ser as primeiras a receberem salários iguais aos dos homens: a paridade no estado deve ser alcançada em 2038. Já em Wyoming, a desigualdade só será vencida em 2159. O estado é um dos cinco que só eliminará o gap no próximo século.

Disparidade
Em 2013, as mulheres ganharam o equivalente a 78,3% do que receberam os homens — um progresso em relação a 2012, quando a proporção era de 76,5%. Atualmente, o estado de Nova York é o mais próximo da igualdade salarial entre gêneros, com as mulheres ganhando 87,6% da renda dos homens. Louisiana, onde o percentual é 66,7%, aparece na lanterna do ranking.

Nas últimas décadas, os ganhos dos homens ajustados pela inflação mantiveram-se relativamente estáveis, enquanto os das mulheres cresceram. De qualquer forma, desde o início dos anos 2000, salários das mulheres também começaram a estagnar, destaca o relatório. A tendência também foi observada na participação na força de trabalho.

“Apesar do progresso em muitas áreas do país, a situação das mulheres em relação a ganho salarial e acesso a emprego pioraram ou estagnaram em quase metade dos estados na última década”, afirma Heidi Hartmann, presidente do instituto de pesquisas, em comunicado. “Quando metade do país não está vendo nenhum ganho nem em renda nem em acesso ao mercado de trabalho, é um panorama preocupante para a economia do país como um todo”.

Fonte: O Globo – 16/03/2015

Categorias:

Comente esta notícia

código captcha
Desenvolvido por Agência Confraria

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SMC. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SMC bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.