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Trabalhadores da Volkswagen em Taubaté rejeitam congelar salários

Trabalhadores da Volkswagen na fábrica de Taubaté, no interior paulista, rejeitaram nesta segunda (10) a proposta apresentada pela montadora que previa congelamento dos salários e outras medidas para evitar demissões na unidade, onde é produzido o subcompacto Up!, além do sedã Voyage e o hatch Gol. Segundo o Sindicato dos metalúrgicos da região, cerca de 90% dos operários reprovaram o acordo coletivo negociado nos últimos três meses com a montadora durante assembleia conjunta das equipes do primeiro e segundo turno. A entidade diz que vai notificar a empresa sobre o resultado da votação e se coloca à disposição para discutir uma nova proposta.

A Volks não vai se manifestar sobre a decisão dos trabalhadores. Na quarta-feira, porém, informou que vinha negociando com o sindicato uma “proposta balanceada” para adequar a estrutura de custos e efetivo na fábrica de Taubaté, assegurando assim a sustentabilidade do negócio.

A pauta reprovada hoje buscava revisar um acordo celebrado há mais de três anos e que estabelece aumento dos salários de 2% acima da inflação em março de 2016. A ideia da montadora era trocar esse reajuste por um abono, não incorporado ao salário, de R$ 8,8 mil.

Fora isso, a proposta incluía mecanismos para a companhia administrar o excesso de mão de obra na fábrica, estimado em 500 trabalhadores, ou cerca de 11% do efetivo de 4,5 mil funcionários. Além do “layoff” (suspensão temporária de contratos de trabalho), ferramenta já usada em Taubaté, o pacote previa a abertura de um programa de demissões voluntárias (PDV), incentivos à antecipação de aposentadoria e a possibilidade de adesão ao PPE, o programa de proteção ao emprego que permite às empresas reduzir temporariamente em até 30% jornadas e gastos com salários, em troca da garantia de manutenção dos empregos.

Fonte: Valor Econômico - 10/08/2015

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