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GM e metalúrgicos chegam a acordo que cancela 798 demissões

Demitidos entram em lay-off por 5 meses, podendo antecipar demissões; greve termina após assembleia dos metalúrgicos

Depois de mais de três horas de audiência de conciliação nesta sexta-feira (21), no Tribunal Regional do Trabalho de Campinas, General Motors (GM) e Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, filiado à CSP-Conlutas, chegaram a um acordo: as 798 demissões anunciadas este mês pela montadora estão canceladas.

A proposta, que ainda será votada pelos metalúrgicos em assembleia na próxima segunda-feira (24), prevê que todos os demitidos entrem em lay-off por cinco meses. Caso sejam novamente despedidos no retorno, os trabalhadores receberão quatro salários nominais como indenização.

Também a a opção de o funcionário afastado pelo lay-off se desligar antecipadamente, recebendo o valor relativo aos cinco meses de lay-off  (parte que cabe à empresa) e a indenização.

"Foi uma vitoria importante porque as demissões estão canceladas. A GM jamais imaginou que teria que voltar atrás dessa decisão" disse o presidente do Sindicato, Antônio Ferreira de Barros, o Macapá, acrescentando que a greve continua até a confirmação do acordo pela assembleia. "Mas nossa luta continua pela Medida Provisória que garanta a estabilidade do emprego e a não redução de salários".

A GM disse, por meio de nota, que o acordo foi positivo e que espera o retorno dos grevistas já no início da próxima semana. "(O acordo é positivo) Mas não resolve a situação de competitividade do Complexo de São José dos Campos visto que a paralisação da operação na fábrica por 12 dias, só contribuiu para aprofundar a séria crise que afeta hoje a GM e a indústria automotiva", ponderou a empresa.

Ainda no acordo, ficou definido que a GM também abrirá um Programa de Demissão Voluntária (PDV), com o número de adesões devendo ser abatido do número de excedentes considerado pela empresa.

Os dias parados não serão descontados e, segundo a montadora, também não haverá nenhuma retaliação aos grevistas. Metade das horas será bancada pela GM e a outra metade será compensada pelos trabalhadores.

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