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Centrais buscam reduzir dano da Lava-Jato à economia


As principais centrais sindicais do país querem se unir ao setor empresarial para lançar um conjunto de propostas para destravar a operação de setores envolvidos na Operação Lava-Jato – o de óleo e gás e a construção civil e naval – e reconduzir a economia brasileira à trajetória crescimento no médio e longo prazo.

Na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo, representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) e da Federação Única dos Petroleiros (FUP) definiram ontem que a agenda conjunta será apresentada no próximo dia 3 em São Paulo e no dia 8 no Rio de Janeiro.

No dia 9 de dezembro, ela será entregue ao governo federal e ao Congresso Nacional, em Brasília. Até lá, o movimento pretende colher sugestões entre acadêmicos, representantes do setor empresarial e dos trabalhadores.

A cobrança de uma solução institucional para o impasse hoje vivido pelas companhias cujas operações estão bloqueadas como decorrência da Operação Lava-Jato foi colocada como prioridade pelos sindicalistas. “Essas empresas estão paradas”, afirmou o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, ressaltando o impacto negativo da retração da atividade desses setores sobre o emprego com carteira assinada.

O secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, deu como exemplo a questão dos acordos de leniência, que têm demorado a sair, entre outras razões, porque são “disputados” por órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público. Esse tipo de acordo prevê que aqueles que colaborarem com a Justiça com informações possam ter imunidade contra processos e, em alguns casos, continuem a participar de licitações públicas.

Nobre destacou ainda que o movimento sindical deve cobrar do governo medidas de estímulo à economia. “Não adianta fazer ajuste fiscal quando a economia não cresce. A crise lá fora vai demorar a passar. Nós temos que crescer aqui dentro”, disse.

O lançamento da agenda em conjunto pelas centrais vem sendo costurada há cerca de duas semanas, afirmou o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio. Entre as entidades patronais que serão procuradas nos próximos dias, ele conta, estão o Sinduscon e a CBIC, ambas do setor da construção civil.

*Valor Econômico

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