A presidente Dilma Rousseff vai receber no Palácio do Planalto, na terça-feira 15, em audiência a ser iniciada às 15h30, os 25 signatários do Compromisso pelo Desenvolvimento.

Coordenado pelo Dieese e articulado em conjunto pelas seis centrais sindicais – CUT, Força, UGT, CTB, CSB e Nova Central -, o Compromisso ganhou a adesão de entidades empresariais como a Abimaq, o Sindpeças e a Anfavea.

A intenção dos integrantes do grupo é obter a volta de investimentos públicos em setores estratégicos da economia, como os de petróleo e gás, infraestrutura e construção civil.

Para o presidente da CUT, Vagner Freitas, o Compromisso tem capacidade de articulação suficiente para superar a crise politica. “Há uma crise política criada por aqueles que não aceitam o resultado das urnas”, diz ele.  “Aos trabalhadores interessa superar essa situação e ajuda a fazer a economia crescer novamente”.

O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Luiz Moan, igualmente considera a retomada econômica imprescindível. “A questão política está corroendo a economia brasileira. E essa questão política é movida por interesses corporativos, às vezes interesses individuais”, afirma. “Não podemos nos submeter a esse tipo de interesse, porque o Brasil não pode ficar parado”.

“Não podemos aceitar que 2016 já seja um ano perdido para a economia”, diz o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. “O governo precisa entender que o ajuste fiscal precisa ter uma contrapartida em crescimento para funcionar”.