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Volvo começa a produzir em Curitiba motor para geração de energia

A Volvo iniciou nesta semana a produção de motores para geração de energia elétrica em sua fábrica na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). A empresa planeja produzir cerca de 300 unidades neste ano, e mais da metade desse volume já foi vendida, segundo Gabriel Barsalini, presidente da divisão Volvo Penta na América do Sul.

O motor a diesel de 13 litros, destinado a grupos geradores de energia, é muito semelhante aos propulsores dos caminhões da linha FH da Volvo. O bloco é o mesmo e 45% das peças são iguais. A principal diferença está no cabeçote, que foi reformulado para operar em ciclo de trabalho industrial.

“O motor foi concebido para funcionar como fonte primária de energia, e não somente como uma opção em caso de desabastecimento. Ele pode rodar o tempo todo”, diz Barsalini. “É uma opção para regiões isoladas, em que as linhas de transmissão não chegam, e também para empresas que não podem ficar suscetíveis às instabilidades da rede elétrica.”

Embora a recessão tenha derrubado o consumo de energia e afastado a possibilidade de um racionamento, o presidente da Volvo Penta acredita que há mercado para o equipamento.

“As curvas de demanda e de capacidade de geração de energia vinham sugerindo um colapso, que não ocorreu por causa da crise. Mas a projeção de déficit, ainda que menor, continua existindo. Além disso, a distribuição de energia ainda tem deficiências”, diz.

Investimento

O novo motor é feito na mesma linha de produção dos propulsores para caminhões. Apenas as duas últimas células de montagem são diferentes. O investimento no projeto, da adequação da área fabril às estratégias de lançamento, foi de R$ 10 milhões.

A Volvo Penta já vendia no Brasil o motor de 13 litros, mas até então ele era importado da Suécia. A produção em território nacional permitirá que o equipamento seja financiado pelo Finame, linha do BNDES com taxas de juros bem inferiores às dos bancos comerciais.

O outro motor industrial comercializado pela empresa no Brasil, de 16 litros, continuará sendo importado. Segundo Barsalini, a ideia é que no futuro a fábrica de Curitiba possa produzir outros modelos para grupos geradores, em especial nos segmentos de pequeno e médio porte – voltados, por exemplo, ao pequeno comércio –, nos quais a multinacional ainda não atua.

Expansão

Mais conhecida no Brasil como fornecedora de motores náuticos, a Volvo Penta começou a vender equipamentos industriais no país em 2012. De lá para cá, o peso desse segmento saltou de 5% para 50% no faturamento da divisão.

A fatia da Penta no mercado de motores para grupos geradores vem crescendo aos poucos. Era de 4% em 2014, passou a 5% em 2015 e deve chegar a 6% neste ano, prevê Barsalini.

Fonte: Gazeta do Povo

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