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Com posições políticas divergentes, centrais sindicais organizam ato comum contra juros e desemprego

Com posicionamentos divergentes sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff e na relação com o governo interino de Michel Temer, as seis principais centrais sindicais do país organizam um inédito ato de rua em que estarão juntas por uma pauta trabalhista comum. CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CTB e CSB marcharão unidas pela Avenida Paulista no próximo dia 19 para reivindicar a redução de juros e por mais empregos.

Uma semana depois, no dia 26, lideranças das mesmas centrais realizarão uma plenária nacional conjunta. Na ocasião, vão elaborar um documento comum com propostas para a redução das taxas de juros e combate ao desemprego, nos moldes do manifesto “Compromisso pelo Desenvolvimento” feito em 2015.

O cronograma de atividades foi definido em reunião nesta quarta-feira em São Paulo, que contou com a presença de dirigentes das centrais. Ficou acertado que as manifestações políticas ficarão de fora tanto no ato de rua quanto no documento conjunto.

“A crise poítica não será tema do discurso”, ressalta o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna. Segundo ele, a realização de atos com a participação das principais centrais significa um amadurecimento do movimento sindical brasileiro, que ultrapassa as diferenças de posições políticas.

A Força Sindical apoiou, inclusive nos atos de rua, o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Seu principal representante, o deputado Paulinho da Força (SD-SP), faz parte da base de apoio do governo interino de Michel Temer.

No mesmo período, centrais como CUT e CTB organizaram passeatas "em defesa da democracia e contra o golpe". As centrais fazem parte da Frente Povo Sem Medo, que anuncia nesta quinta-feira, 14, novos protestos contra o governo Temer. Para o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, apesar das divergências políticas entre as centrais, a expectativa geral é que “virá um período difícil” para os trabalhadores com a tramitação de diversas propostas que significam redução de direitos. “Os motivos para estarmos juntos são mais do que suficientes. Historicamente nossas conquistas vieram quanto tivemos unidos”, disse.

Fonte: Estadão

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