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Desemprego volta a crescer na OCDE, salários não acompanham

O desemprego está em alta de novo nas economias industrializadas que formam a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) este ano e o aumento dos salários deve cair ainda mais em relação aos ganhos em produtividade, afirmou a entidade.

Em relatório divulgado nesta quarta-feira, a OCDE projeta um aumento de um milhão neste ano e de dois milhões no próximo no número de desempregados entre os 30 países mais ricos que formam a entidade, totalizando 34,8 milhões de desempregados em 2009 ante 31,7 milhões em 2007.

"A tendência de queda no desemprego dos últimos anos deve ser revertida em 2008", afirmou a OCDE, que estima que a taxa de desocupação atingirá 6% em 2009 ante 5,6% no ano passado, que foi a menor taxa desde 1980.

Após anos de forte crescimento econômico global, a situação piorou nas regiões industrializadas, a partir do fim do boom do setor de moradias e do começo do aperto do crédito nos Estados Unidos, o que marcou o início de uma desaceleração mais ampla.

Apesar da inflação estar se acelerando no momento por causa do avanço dos preços dos alimentos e do petróleo, a situação parece menos dramática do que nos anos de 1970, afirmou Stefano Scarpetta, principal autor do relatório da OCDE.

"A inflação é a principal fonte de preocupação, mas ela não subiu dramaticamente", afirmou Scarpetta, chefe da divisão de políticas de emprego da organização sediada em Paris, à Reuters.

A globalização e as reformas do mercado de trabalho reduziram o poder de barganha por salários dos trabalhadores e a habilidade das empresas de repassar custos mais altos para seus preços de venda, limitando o escopo de uma espiral de aumento de preços e salário, no estilo da registrada nos anos 1970.

A taxa média de salário (por empregado no setor empresarial) subiu 1,2% em 2007 ante 0,9% em 2006, afirmou a OCDE no relatório. Isso foi mais do que compensado pelo aumento de 1,3% da produtividade no ano passado.

"As projeções da OCDE indicam que o crescimento da taxa média real de compensação na região da OCDE vai desacelerar para 0,5% em 2008, antes de subir para 1,3% em 2009", afirmou a entidade no documento.

Fonte: Agência Reuters

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