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Pequenas empresas contratam mais e sem discriminação de gênero

Motivadas pelo aquecimento econômico, as microempresas brasileiras foram as que mais abriram vagas no último ano. No saldo de contratações e demissões, os empreendimentos com menos de nove funcionários, que representam 83% do total em atuação no país, aumentaram o quadro de pessoal em 1 milhão, somente em 2007.

As grandes companhias contrataram 300 mil pessoas, e as pequenas e médias, 100 mil, cada. Dos ocupados no setor privado, 50,8% estão em uma das 2,1 milhões de micro e pequenas empresas formais de todo o país.

A abertura de postos de trabalho nos estabelecimentos de menor porte se acelerou nos últimos seis anos. As micro e pequenas empresas brasileiras foram responsáveis por 43% dos 5,3 milhões de empregos formais criados entre 2002 e 2006, segundo o levantamento Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa, divulgado ontem pelo Sebrae e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

“O aumento da contratação está diretamente relacionado à melhor performance que as micro e pequenas empresas estão tendo com o crescimento da economia”, afirma o diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio.

Gênero
O documento cruza dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Relações Anuais de Informações Sociais (Rais) e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

O estudo mostra que as micro e pequenas companhias são menos preconceituosas que as maiores. Quanto menor o estabelecimento, maior é a quantidade de mulheres no quadro de funcionários.

Nas microempresas, elas representam 41,3% do total, enquanto nas grandes equivalem a 36,3%. Além disso, a diferença salarial é menor. Elas ganham 80,4% do salário deles nas micros.

Nas empresas maiores o valor pago a elas não passa de 77% do salário dos homens. Os jovens e os negros também têm mais facilidade de inserção. Os profissionais com menos de 30 anos representam 45,6% dos quadro de pessoal das micro. E é nas empresas menores que os negros encontram maior facilidade para comandar. De cada 100 microempresas formais, 24 são de propriedade de um negro. A proporção cai para 15 nas maiores.

Escolaridade
Os funcionários das companhias de menor porte estão cada vez mais escolarizados. Nas microempresas o volume de trabalhadores que têm, pelo menos, o ensino médio, passou de 34,6% do total para 45,9%, entre 2002 e 2006. Nas pequenas, o salto foi de 39,2% para 49,8%.

O aumento da escolaridade eleva a produtividade, na avaliação da brasiliense Fernanda Azevedo, de 23 anos, funcionária de uma gráfica de pequeno porte localizada no Núcleo Bandeirante.

Quando entrou na companhia, em 2001, ela possuía apenas o ensino médio. Agora, com incentivo financeiro da empresa, está cursando a faculdade de publicidade. “A cada ano que passa sinto que estou mais bem preparada. Antes, atendia telefone. Agora, cuido das vendas e do orçamento.”
Fonte: Correio Braziliense

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