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Região Metropolitana de Curitiba tem o maior IPCA-15 do País

Os preços dos combustíveis pressionaram, e a Grande Curitiba registrou em julho a maior inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) do País, com variação de 1,11%.

Em junho, a inflação havia ficado em 0,62%. Já na média nacional, a alta dos preços desacelerou, passando de 0,90% em junho para 0,63% em julho. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado do ano até julho, o IPCA-15 subiu 4,33% no País e, no período de 12 meses, a alta é de 6,3%. Na Grande Curitiba, a inflação acumulada no ano é um pouco maior: 4,82%.

Conforme o IBGE, os preços dos combustíveis subiram 5,95% em Curitiba entre o final de junho e o início de julho - bem acima da média nacional, onde a variação média foi de 0,82%.

O álcool, com alta de 11,33%, foi o item que mais pressionou o bolso dos curitibanos; a gasolina teve aumento de 5,58%, enquanto o óleo diesel apresentou queda de 0,09%. Na média do País, o preço do álcool caiu 0,03% e o da gasolina subiu 0,79%.

Os alimentos, com alta de 1,33%, também pressionaram o orçamento das famílias de Curitiba e região metropolitana. Entre os itens que mais subiram, destaque para o quilo do arroz, que ficou 6,85% mais caro este mês; o tomate, com alta de 10,09%; o feijão-preto (4,50%); a alface (8,38%).

A carne vermelha também ficou mais cara: alta de 7,64%, puxada por cortes como o coxão mole, que subiu 11,10%, e do acém (11,72%). Alguns substitutos da carne vermelha também tiveram alta - caso da lingüiça, que ficou 8,08% mais cara e do frango, com aumento de 4,22%.

O grupo habitação também subiu (0,63%) - com destaque para os artigos de limpeza (2,60%). Também tiveram alta a energia elétrica (1%), os remédios (2,06%) e itens de cuidados pessoais (1,77%).

País

Em nível nacional, a desaceleração do IPCA-15 - de 0,90% em junho para 0,63% em julho -ocorreu por conta da queda no ritmo de reajuste dos preços de alimentos e, principalmente, de produtos duráveis e serviços.

O grupo de alimentos e bebidas, que vem pressionando a inflação desde o início do ano, mostrou desaceleração no ritmo de alta dos preços. No período analisado pelo IPCA-15, o grupo passou de uma alta de 2,30% para alta de 1,75%. Apesar disso, o grupo foi responsável por 0,40 ponto porcentual do IPCA-15 do mês de julho.

Segundo o IBGE, “produtos importantes no consumo familiar tiveram altas menos intensas de um mês para o outro ou até mesmo queda de preços”. Os exemplos citados são o quilo do arroz, que havia aumentado 17,09% em junho e teve alta de 2,82% em julho; o pão francês (de 3,43% em junho para 0,11% em julho) e a farinha de trigo (6,95% em junho e queda de 1,06% em julho).

Entre os aumentos, os principais destaques nos alimentos ficaram com o feijão preto (de 5,45% em junho para 6,74% em julho), feijão carioca (de -0,59% para 17,07%), carnes (de 5,35% para 6,86%) e refeição fora do domicílio (de 1,55% para 1,89%).

O grupo de alimentos e bebidas não foi o único, porém, a mostrar desaceleração no IPCA-15 de junho para julho. Dos nove agrupamentos de produtos e serviços que participam na composição do índice, apenas um, o de transportes, apresentou variação crescente de junho (0,27%) para julho (0,41%), especialmente por causa do aumento ocorrido na gasolina (de -0,23% em junho para 0,79% em julho).

O IPCA-15 é lido como uma prévia do IPCA - índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, que será divulgado no dia 8 de agosto. A diferença entre os dois indicadores é o período de coleta de preços.

O centro da meta de inflação para 2008, determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Fonte: Paraná Online

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