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Aumenta freqüência escolar de crianças no PR

A frequência escolar entre crianças de 4 ou 5 anos aumentou no Paraná. A informação foi um dos destaques da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) 2007, lançada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa investigou cerca de 400 mil pessoas em quase 148 mil domicílios por todo país e traz dados gerais sobre população, migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento.

Segundo a Pnad, de 2006 para 2007, os estados de Amazonas, Alagoas e Paraná tiveram os maiores crescimentos de frequência escolar na faixa etária entre 4 e 5 anos de idade. O Paraná registrou um aumento de 7,1%. Ainda na área de educação, havia no ano passado, de acordo com a Pnad, 182 mil pessoas consideradas não-alfabetizadas em Curitiba e Região Metropolitana. No Paraná, o número de não-alfabetizados chega a 787 mil.

De acordo com o professor do mestrado e doutorado em educação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Lindomar Wessler Boneti, o aumento da frequência escolar é significante e acontece devido a políticas sociais e ao desenvolvimento econômico do Estado. ''O grau de escolaridade está ligado ao índice de pobreza'', explicou.

Para Boneti, somente agora a população rural que migrou para a cidade está conseguindo se consolidar. Ao mesmo tempo que vê com bons olhos a informação sobre a educação paranaense, o professor ressalta a importância do Estado estar mais próximo da periferia. ''É necessário que o Estado se faça presente, envolvendo população em atividades de lazer e esporte'', apontou.

Quando a pesquisa é vista da perspectiva nacional, o destaque é que trabalhadores brasileiros elevaram grau de instrução no ano passado mas ganhavam menos que no final da década de 90. Segundo a Pnad, de 2006 para 2007 caiu o número de trabalhadores ocupados que estudaram até sete anos e aumentou o número de pessoas que estudaram de oito a dez anos e onze anos ou mais. Embora o ganho do trabalhador ainda não esteja próximo de 1997, o rendimento domiciliar no Brasil cresceu 1,5% em relação a 2006. Na região Sul, o ganho real domiciliar correspondeu a 3,2% e 7,3% do Sul tinham um rendimento de até um salário mínimo.

Previdência

Outra informação ressaltada na pesquisa é que pela primeira vez, desde os anos 90, o país atingiu a marca de 50,7% de trabalhadores que contribuem para a previdência. Este crescimento se deve ao aumento no número de pessoas que trabalharam com carteira assinada no país, 32 milhões de brasileiros em 2007. A região Sul teve um aumento de 3,7% de trabalhadores formais.

''É o desempenho da economia que repercutiu no mercado de trabalho e isso foi comandado por empresas do setor produtivo. É a consequência do momento bom da economia brasileira'', apontou o economista do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Damian Castro.

Para Castro, o aumento da contribuição para previdência é um fator que melhorará a vida dos brasileiros no futuro. ''É bom para os trabalhadores. Tem mais chances de ter uma velhice mais decente'', mencionou. Sobre a formalização no mercado de trabalho, o economista acredita que repõe as coisas no lugar. ''Mas nos últimos 20 anos o desempenho no mercado de trabalho foi muito ruim e temos que ter consciência que ainda estamos com patamares muito elevado no mercado informal'', concluiu.

Fonte: Folha de Londrina

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