Portal do SMC - Acesse aqui

Fique Ligado

Produção cresce no Nordeste e cai no Sudeste, mostra IBGE

A produção da indústria brasileira cresceu em 8 das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto. As taxas mais elevadas foram verificadas em Pernambuco (5,3%) e Bahia (4,4%)

De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal / Produção Física Regional, divulgada ontem, também ficaram acima da média nacional a região Nordeste (3,1%) e os estados do Ceará (2,4%), Pará (1,6%), Espírito Santo (1,4%), Santa Catarina e Rio Grande do Sul (ambos com 0,7%).

A pesquisa aponta queda da produção nos estados onde a atividade industrial tem peso mais elevado no contexto nacional. É o caso de São Paulo e Minas Gerais (ambos com -1,8%), Rio de Janeiro (-2,7%) e Paraná (-4,8%). Juntos, esses Estados respondem por 65% do total da indústria brasileira.

Em relação a agosto de 2007, houve crescimento em 12 dos 14 locais pesquisados, sendo que oito registraram expansão acima da média nacional (2%). O levantamento destaca que, em 2008, o mês de agosto teve dois dias úteis a menos do que no ano passado.

Os estados que apresentaram ritmo de expansão mais acelerado em relação a agosto do ano passado foram Pará (10,3%), Espírito Santo (7,1%), Bahia (7,0%) e Goiás (6,7%). O crescimento da atividade nesses locais foi impulsionado pelas indústrias extrativa, de celulose e papel e de produtos químicos. Nessa comparação, apenas Amazonas (-3,0%) e Santa Catarina (-1,8%) sofreram redução na produção, influenciados pelo recuo nos setores de alimentos e bebidas e madeira, respectivamente.

Na avaliação do economista André Macedo, da coordenação de indústria do IBGE, o resultado da produção industrial brasileira no mês de agosto reflete uma perda de dinamismo da atividade, porque as quedas foram verificadas em Estados com papel importante na estrutura da industrial nacional.

De acordo com o economista, as desacelerações verificadas nos setores de alimentação, refino de petróleo e outros produtos químicos afetaram diretamente o resultado. Ele acredita, no entanto, que se trata de um recuo pontual.

"O setor de alimentos já vinha sinalizando há alguns meses taxas negativas. Já os setores de refino e outros produtos químicos vinham tendo uma seqüência de resultados positivos. A conjugação de uma base elevada de comparação e o menor número de dias úteis podem ajudar a entender esse menor dinamismo no mês", explicou.

Segundo Macedo, as quedas verificadas no setor de refino, em São Paulo e Paraná, foram acentuadas pela paralisação para manutenção realizada em refinarias nos dois estados.

Fonte: Agência Brasil

Desenvolvido por Agência Confraria

O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

CLIQUE AQUI e saiba mais sobre o tratamento de dados feito pelo SMC. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito do SMC bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.