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Alimentos voltam a cair, mas comer fora de casa está cada vez mais caro

Os alimentos continuam em queda, mas comer fora de casa está cada vez mais caro para o brasileiro. Os produtos alimentícios registraram em setembro a segunda variação negativa consecutiva, algo que não acontecia desde 2006. Mas a alta que vinha sendo observada no início do ano ainda está impactando o preço das refeições na rua, que têm influência de outros fatores, como serviços e demanda.

No ano, a refeição fora de casa subiu 12,24%, e acumula alta de 15,14% nos últimos 12 meses. O grupo alimentação registra elevação de 9,29% em 2008 e tem variação de 12,94% nos últimos 12 meses. Em setembro, a refeição fora de casa aumentou 1,39%, apesar de os alimentos estarem em queda há quatro meses.

"A alimentação fora de casa tem influência de aumentos anteriores dos alimentos, de pressão da demanda e de serviços", afirmou a coordenadora de preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Eulina dos Santos, que considera que a retração dos alimentos tem como causas a queda dos preços das commodities e as boas condições da safra, que fizeram com que parte dos produtos in natura despencasse.

A inflação medida pelo IPCA subiu 0,26% em setembro, desacelerando em relação à taxa de 0,28% observados em agosto. É a quarta queda consecutiva do índice, e a menor taxa desde setembro de 2007, quando ficara em 0,18%.

Ao mesmo tempo, os serviços e preços administrados mantiveram o nível de alta anterior, com inflação de 0,42% em setembro, segundo o IPCA. Os produtos não-alimentícios respondem por 70% do IPCA, e já registram contribuição de 2,70 p.p. (pontos percentuais) dentro da inflação acumulada de 4,76% de janeiro a setembro.

"Há pressão de consumo sobre todos os bens, e pressão de custos", observou a economista do IBGE.

Entre as principais influências no ano estão os artigos de limpeza, com alta de 9,29% de janeiro a setembro, e o aluguel, com elevação de 4,54%. Também subiram os custos de artigos de reparo, como fios e materiais eletrônicos (6,23%), remédios (3,78%), médico (5,54%) e o GNV (gás natural veicular), com alta de 18,34%.

Eulina dos Santos comentou ainda que a alta do dólar poderá ter efeitos ruins nos índices futuros da inflação. Ela lembrou que em crises anteriores, com cenário de alta da moeda americana, os preços dos alimentos foram impactados, assim como de artigos de limpeza e de cuidados pessoais. Por outro lado, a desvalorização cambial favorece a queda das commodities no mercado internacional, o que poderia ser um fator atenuante para a possível influência da alta do dólar sobre a inflação.

Regiões

Entre as regiões pesquisadas, Brasília registrou deflação de 0,53% em setembro. Também tiveram variações negativas Salvador (-0,03%) e Recife (-0,02%). A principal alta foi notada em Goiânia, com elevação de 0,52%. O IPCA subiu ainda em Porto Alegre (0,48%), Curitiba (0,45%), Fortaleza (0,40%), São Paulo (0,36%), Belém (0,27%), Belo Horizonte (0,17%) e Rio de Janeiro (0,15%).

No ano, a inflação acumula alta de 6,29% em Belém. Logo abaixo, vem Porto Alegre (5,33%) e Recife (5,30%). As menores pressões de janeiro a setembro foram constatadas em Brasília (2,92%), Salvador (4,14%) e Goiânia (4,29%).

"A alimentação fora de casa tem influência de aumentos anteriores dos alimentos, de pressão da demanda e de serviços", afirmou a coordenadora de preços do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Eulina dos Santos, que considera que a retração dos alimentos tem como causas a queda dos preços das commodities e as boas condições da safra, que fizeram com que parte dos produtos in natura despencasse.

A inflação medida pelo IPCA subiu 0,26% em setembro, desacelerando em relação à taxa de 0,28% observados em agosto. É a quarta queda consecutiva do índice, e a menor taxa desde setembro de 2007, quando ficara em 0,18%.

Ao mesmo tempo, os serviços e preços administrados mantiveram o nível de alta anterior, com inflação de 0,42% em setembro, segundo o IPCA. Os produtos não-alimentícios respondem por 70% do IPCA, e já registram contribuição de 2,70 p.p. (pontos percentuais) dentro da inflação acumulada de 4,76% de janeiro a setembro.

"Há pressão de consumo sobre todos os bens, e pressão de custos", observou a economista do IBGE.

Entre as principais influências no ano estão os artigos de limpeza, com alta de 9,29% de janeiro a setembro, e o aluguel, com elevação de 4,54%. Também subiram os custos de artigos de reparo, como fios e materiais eletrônicos (6,23%), remédios (3,78%), médico (5,54%) e o GNV (gás natural veicular), com alta de 18,34%.

Eulina dos Santos comentou ainda que a alta do dólar poderá ter efeitos ruins nos índices futuros da inflação. Ela lembrou que em crises anteriores, com cenário de alta da moeda americana, os preços dos alimentos foram impactados, assim como de artigos de limpeza e de cuidados pessoais. Por outro lado, a desvalorização cambial favorece a queda das commodities no mercado internacional, o que poderia ser um fator atenuante para a possível influência da alta do dólar sobre a inflação.

Regiões

Entre as regiões pesquisadas, Brasília registrou deflação de 0,53% em setembro. Também tiveram variações negativas Salvador (-0,03%) e Recife (-0,02%). A principal alta foi notada em Goiânia, com elevação de 0,52%. O IPCA subiu ainda em Porto Alegre (0,48%), Curitiba (0,45%), Fortaleza (0,40%), São Paulo (0,36%), Belém (0,27%), Belo Horizonte (0,17%) e Rio de Janeiro (0,15%).

No ano, a inflação acumula alta de 6,29% em Belém. Logo abaixo, vem Porto Alegre (5,33%) e Recife (5,30%). As menores pressões de janeiro a setembro foram constatadas em Brasília (2,92%), Salvador (4,14%) e Goiânia (4,29%).

Fonte: Folha Online

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